Vôlei de praia retomará atividades no Brasil

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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), responsável pela administração da modalidade no Brasil, está planejando a retomada de atividades do vôlei de praia. Após quase quatro meses de suspensão, devido a pandemia, o Centro de Desenvolvimento do Vôlei (CDV) que fica em Saquarema deve ser o palco das competição, ao menos do início.

O médico João Olyntho produziu o protocolo de segurança da CBV, que prevê as maiores medidas de segurança possíveis. O primeiro experimento é o de uso de “bolhas”, como estão sendo realizados os jogos da NBA, em Orlando, na Disney.

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A previsão para o início do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia é entre os dias 17 e 24, os quais datarão a primeira etapa. A partir do dia 15 até o dia 25 de outubro, a segunda etapa da competição pode acontecer.

Vôlei de praia retomará atividades no Brasil
Fonte: (Reprodução/Internet)

“Bolha” do vôlei de praia

O monitoramento ocorre desde a testagem periódica para o Covid-19, até o não contato desnecessário dos atletas. O Centro de Desenvolvimento do Vôlei, consiste em um complexo com estadias, academia, restaurante e quadras.

O local foi escolhido para a execução do plano de hospedagem dos atletas. Antes de adentrarem Saquarema, será obrigatório que todo o corpo desportivo realize testes do tipo RT-PCR para o novo coronavírus.

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A ideia de “bolha” não foi exclusiva da CBV. A NBA, por exemplo, retomou as atividades com a proposta de uma hospedagem dos atletas em um resort fechado na Disney. Ainda, as partidas ocorrem dentro do camping para que os jogadores não saiam do espaço.

Partidas em público e outras medidas de segurança

Além da testagem do tipo RT-PCR, o médico da CBV João Olyntho prescreveu que após a entrada no CDV, a comissão técnica e os atletas terão de realizar testes para a detecção de anticorpos do Covid-19.

A verificação de sintomas será feita frenquentemente. No caso em que alguém apresentar sintomas, deverá ser realizado mais um teste. O indivíduo que testar positivo, será abrigado em uma área totalmente isolada.

Ademais, o distanciamento social foi um ponto tocado no protocolo de segurança. As etapas serão separadas entre masculina e feminina. Com isso, o torneio terá o número reduzido de duplas participantes e será obrigatório o uso de máscaras, exceto para quem estiver duelando na areia.

Ainda, as partidas ocorrerão sem público e os adversários também não poderão assistir aos jogos. Por fim, para evitar o contato, não poderão ser realizados treinamentos. A atividade física ocorrerá apenas na real competição. Confira mais detalhes.

“Os atletas não deverão treinar, assim como não vão fazer a utilização de outras partes das áreas comuns, como sala de musculação. […] A higienização das bolas será feita a cada partida, enquanto os demais materiais serão higienizados com material antisséptico” explicou o médico Olyntho. 

Fora do CDV

Virgílio Pires, superintendente de vôlei de praia da CBV, disse que as próximas três etapas podem ocorrer fora do Centro de Desenvolvimento do Vôlei. Pires afirma que há uma avaliação da possibilidade, porém, se as estatísticas do coronavírus não demonstrarem melhora, a competição seguirá no modelo já previsto.

Pires ainda acrescenta que, algumas cidades, estão solicitando que etapas do Circuito Brasileiro Open ocorram nas mesmas. E finaliza: “Se for o caso, escolheremos aquela em que nos possibilite maior segurança para essa realização”. Confira mais detalhes.

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