Joe Biden decide priorizar pandemia em sua primeira semana no poder

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Joe Biden foi empossado como o novo presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira (20), e já iniciou seu mandato tomando como prioridade medidas que visam o controle da pandemia no país, que se encontra avançando m casos. 

Grande parte das decisões tomadas pelo 46º presidente dos Estados Unidos interrompem ou alteram decretos tomados por Donald Trump, seu antecessor. Segundo o democrata, ele irá começar mantendo as promessas realizadas ao povo americano durante sua campanha.

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Joe Biden decide priorizar pandemia em sua primeira semana no poder
Fonte: (Reprodução/Internet)

Biden adota novas medidas para o futuro dos Estados Unidos

Cinco horas depois de tomar posse, o presidente assinou cerca de 15 ordens executivas. arte delas representam uma mudança no manejo da crise do coronavírus em que mais de 400 mil pessoas morreram no país, com o objetivo de socorrer as vítimas e prevenir que uma nova onda assole o país.

Biden também criou um órgão de coordenação para os esforços de combate à Covid-19, que supervisionará a distribuição de vacinas e suprimentos médicos. O maior especialista em doenças infecciosas do país, Anthony Fauci, representará os Estados Unidos na reunião do Comitê Executivo da OMS nesta quinta-feira (21).

O presidente planeja solicitar ao Ministério da Educação que considere a extensão do período de congelamento dos juros do empréstimo estudantil até 30 de setembro para reduzir o impacto da Covid-19 na economia.

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Reverter danos da pandemia será prioridade

Redefinir a resposta a esta grave crise responsável por gerar uma média de 200.000 novos casos e 3.000 mortes diárias nos últimos 7 dias, será sua prioridade como presidente, pelo menos nas primeiras semanas de mandato.

Para isto, os planos para fornecer assistência financeira às famílias mais afetadas pela pandemia incluem estender a moratória sobre as deportações até setembro e intensificar a luta contra o vírus.

Hipotecas serão prorrogadas

A realização de hipotecas auxiliadas pelo governo federal também será prorrogada no mínimo até final de março. Biden contará com a ajuda do Congresso (a maioria democrata) para aprovar seu pacote de auxílio, que alocará US$ 1.400 adicionais para milhões de americanos.

Essa contagem do Censo é usada para determinar quantas cadeiras cada estado tem no Congresso e no Colégio Eleitoral, bem como a alocação anual de US $ 1,5 trilhão para gastos federais.

Carência de vacinas pode ser suprida após aliança

Ao aderir à aliança de vacinas, a Casa Branca trouxe esperança para a liderança da OMS de que o vácuo dos imunizantes nos países em desenvolvimento está sendo superado. Hoje, quase todas as doses de Covid-19 ocorrem em países ricos, e em alguns países emergentes.

Anthony Fauci disse que a distribuição da vacina deve ser multilateral, um termo que tem sido muito usado em seus discursos e marcou uma mudança fundamental na política externa de Washington. Caso contrário, uma monopolização do insumo poderia ocorrer.

Para o representante da Casa Branca, o novo governo dos Estados Unidos fará um trabalho construtivo para reformar e fortalecer a OMS. Mas ele também apontou que a investigação da organização sobre a origem do vírus deve ser clara e confiável.

Leia também: Confira os países mais avançados na imunização contra Covid-19.

Mudança de rumo nos planos americanos

O pacote de decretos assinado contém compromissos de combate às mudanças climáticas, corrige a política de imigração do governo anterior e formula um plano ambicioso para conceder cidadania a 11 milhões de pessoas em circunstâncias anormais de modo a garantir justiça racial e respeito às minorias.

No campo da imigração, o presidente continuará a implementar uma iniciativa da era Obama para proteger os filhos de imigrantes ilegais nascidos nos EUA da deportação. Biden também vai derrubar o plano Trump e excluir os imigrantes ilegais do Censo.

Joe Biden decide priorizar pandemia em sua primeira semana no poder
Fonte: (Reprodução/Internet)

O presidente também autorizou algumas determinações para restaurar os direitos de negociação coletiva dos servidores federais e ações sobre benefícios sociais, incluindo programas de saúde pública e seguro-desemprego. 

Gestão Biden na pandemia pode sinalizar afastamento com o Brasil

Em contraste, a posição no novo representante dos EUA na OMS, Anthony Fauci, é diferente daquela de seu antecessor Donald Trump, e também marca um afastamento da atitude do governo Bolsonaro. Apesar de não deixar a OMS, o Itamaraty se recusou a reconhecer o papel central da agência na resposta global ao vírus por meses. 

O projeto de Brasília e Washington havia sido por muito tempo considerado por grande parte dos componentes da agência, também por diplomatas internacionais, como uma forma de garantir um controle mais transparente e certeiro por parte dos governos nacionais sobre a OMS.

Não é necessariamente uma extensão da autoridade da agência. Hoje, se Biden está disposto a manter a aliança com Bolsonaro na proposta de reforma da OMS ou se ele se juntará à segunda opção liderada pela Europa, ainda não é conclusivo. 

Casa Branca agradece OMS por sua ação global 

Diante de outros países, Fauci também insistiu que a nova postura dos EUA é também a vontade de cientistas e trabalhadores da área de saúde. Desde a eclosão da crise, os representantes de Biden fizeram discursos completamente diferentes dos ouvidos pela delegação dos EUA. 

Anthony Fauci agradeceu à OMS por liderar a resposta global à pandemia. Além do financiamento, o governo Biden novamente autorizará as autoridades dos EUA a cooperar com a OMS. Para as agências, essa mudança é considerada essencial para expandir as capacidades técnicas da organização.

“Essa entidade reuniu a comunidade cientifica para acelerar vacinas, terapias e diagnósticos, conduziu briefings, rastreou com autoridade o vírus, deu milhões de equipamentos para dezenas de países e trabalho com nações na luta contra a pandemia”, afirmou Fauci.

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