Vacinas chinesas não aprovadas são distribuídas para milhares de pessoas

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Autoridades chinesas passaram a distribuir vacinas ainda não aprovadas, como Sinopharm e Sinovac, para milhares de pessoas. O motivo da atitude seria a emergência de saúde pública que a China se encontra. 

O critério de distribuição das vacinas chinesas sem a regulamentação efetiva, está sendo submetido a regras organizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O país asiático se pronunciou afirmando que sua estratégia está em alinhamento com a organização. 

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Embora cada país tenha autonomia para adotar medidas como essa, a comunidade científica teme e alerta que o ideal é que a campanha de vacinação seja realizada após a conclusão de todas as fases de testes em voluntários, incluindo as respostas satisfatórias em todas elas. 

Vacinas chinesas não aprovadas são distribuídas para milhares de pessoas
Fonte: (Reprodução/Internet) 

Rússia e Emirados Árabes aderem ao uso emergencial 

Mesmo sendo iniciadas por caráter emergencial, é exigido ao país uma análise de dados de segurança e eficácia nos ensaios clínicos iniciais, antes do fornecimento. Também é preciso adequação às medidas de boas práticas e submissão a monitoramentos, caso haja efeitos adversos em alguma pessoa. 

A China não é a única que tem aderido a ação, a Rússia e os Emirados Árabes seguem a mesma conduta. Apesar de inúmeras críticas de profissionais da saúde sobre as ações de vacinação, estes países são conhecidos por agirem de maneira mais autoritária que outros, prevalecendo sua soberania. 

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Chineses sediados em outros países recebem a vacina 

Seguindo a mesma estratégia que os países citados, a Indonésia também planeja ato semelhante no mês de novembro. Enquanto isso, nos Estados Unidos o presidente Donald Trump já havia apelado aos órgãos públicos do país pela aprovação do uso emergencial de uma vacina contra a Covid-19, da mesma maneira que ocorreu com remédios contra a doença. 

Entretanto, autoridades públicas americanas negaram a possibilidade de pular etapas e consentem com a aprovação da vacina somente em 2021. Apesar disso, segundo o jornal americano The Wall Street Journal, a empresa Sinopharm tem distribuído vacinas também para chineses residentes em diversas partes do mundo, incluindo nos EUA.

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