Vacina no Brasil: testes de Oxford retomam no país

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A farmacêutica britânica AstraZeneca, responsável juntamente com pesquisadores britânicos pela vacina de Oxford, anunciou publicamente a retomada dos testes da vacina contra a Covid-19 em todo o mundo. No Brasil, os ensaios clínicos estavam sob direção da Unifesp. 

Há uma semana atrás, os testes haviam sido interrompidos por causa do adoecimento de um voluntário. Mesmo após o anúncio ter sido feito neste último sábado (12), a empresa não ofereceu informações conclusivas sobre os efeitos adversos no paciente. 

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O único comunicado sobre o acontecimento, por parte da empresa, é que ainda não foi encontrada relação de causa e efeito entre a vacina e os sintomas da paciente.

Vacina no Brasil: testes de Oxford retomam no país
Fonte: (Reprodução/Internet)

Testes retomam nesta segunda-feira (14)

Com o último anúncio da AstraZeneca, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou a retomada dos testes no país nesta segunda-feira (14), afirmando que o retorno é seguro aos voluntários brasileiros. 

A anvisa em nota pública, disse que continuará acompanhando todos os eventos adversos observados durante os ensaios clínicos e, se caso for identificado qualquer agravante com voluntários brasileiros, tomará medidas cabíveis para garantir a segurança dos participantes. 

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Vacina de Oxford é a principal aposta do Brasil 

A vacina de Oxford é a principal aposta do governo para imunizar a população brasileira, o Brasil pretende investir R$ 1,9 bilhão. Sendo R$ 1,3 bilhão para a AstraZeneca, R$ 522,1 milhões em produção de doses pela Fiocruz/Bio-Manguinhos e R$ 95,6 milhões pela tecnologia da Fiocruz. 

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) é uma das responsáveis em realizar os procedimentos dos testes da vacina de Oxford no Brasil. Ela contou com 5 mil voluntários e informou que nenhum deles apresentaram reações graves de saúde. 

“O objetivo é encontrar uma solução efetiva e segura para a cura e prevenção da Covid-19. Não serão economizados esforços para disponibilizar aos brasileiros, uma vacina eficiente – em quantidade e qualidade para atender a população” comenta em nota pública o Ministério da Saúde.

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