Terceira onda de Covid-19 em Hong Kong gera alerta mundial

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A pandemia do novo coronavírus já foi controlada em vários regiões da Cina, e uma das que mais se sobressaíram foi Hong Kong. Apesar de compartilhar fronteira com a China continental, onde foi encontrado os primeiros casos de Covid-19, Hong Kong conseguiu manter a situação amenizada.

A região administrativa já havia recebido uma segunda onda de contágio controlada e recentemente uma terceira onda de contágio chegou no país assustando o mundo.

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O governo decretou estado de urgência e marcou um recorde de infectados em um único dia. Com essa situação, Hong Kong deixa de lição aos outros países do que não fazer durante a crise do coronavírus.

Terceira onda de Covid-19 em Hong Kong gera alerta mundial
Fonte: (Reprodução/Internet)

Volta do coronavírus na China

No final de janeiro, a região administrativa da China registrou seus primeiros casos de Covid-19, e com isso gerou-se um estado de pânico chamado “panic buying” em Hong Kong.

O termo é utilizado quando uma comunidade estoca comida em casa preparando-se para alguma tragédia. Os brasileiros entraram na fase de “panic buying” também no início da pandemia deixando assim os mercados sem estoque.

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Porém, os infectados foram isoladas e logo a taxa de contágio diminuiu. Com isso, as pessoas foram relaxando a quarentena e logo uma segunda onda voltou a atingir a região.

Segunda onde de contágio em Hong Kong

Pesquisadores afirmam que a segunda onda se deu por conta de estudantes e residentes do exterior que começaram a retornar ao território, levando assim o aumento das infecções. Sendo assim, Hong Kong tomou medidas rigorosas proibindo a entrada de pessoas do exterior.

Aqueles que estavam voltando de alguma viagem, tinham que realizar o teste do Covid-19 e ficar isolados 14 dias. Além disso, todos as pessoas que passaram por esse processo, tinham que utilizar uma pulseira para sinalizar o restante de comunidade.

Terceira onda em Hong Kong

Agora, inicialmente, o governo disse que a onda não foi causada pela isenção de quarentena, mas depois admitiu que tinha evidências de que as brechas abertas foram uma das causas principais.

Depois das medidas rígidas serem decretadas, a segunda onda do vírus passou, e em junho foram registrados menos de 10 casos por dia. Com a terceira onda, foram registrado mais de 100 infectados por dia.

“É bem decepcionante e frustrante porque Hong Kong havia realmente controlado a situação” relatou o coordenador de virologia da Universidade de Hong Kong, Malik Peiris.

Especialista explica a volta no contágio

Segundo Malik, houve dois ocorridos para a terceira onda de infecção. Primeiro, as pessoas que voltaram de viagem optaram por passar a quarentena em casa, e não em “campos de quarentena”.

Com isso, as pessoas que vieram infectadas de outros lugares, acabaram infectando as residentes da casa. Porém, o coordenador pensa que esse não é o problema principal, e sim a decisão do governo de liberar alguns setores da quarentena.

Hong Kong liberou mais de 200 mil pessoas da quarentena, incluindo marinheiros, executivos de empresas tripulantes. Em entrevista para o G1, a porta-voz da OMS disse que não existe segunda e nem terceira onda, e sim uma grande onda que estar por vir.

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