Série da Netflix é acusada de antissemitismo – Entenda as críticas

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Recentemente, a segunda temporada da série “The Umbrella Academy” estreou no dia 31 de julho e foi muito esperada pelos internautas. Porém, um questionamento foi levantado depois da série ser acusada de antissemita.

Na série, a vilã que controla o tempo, interpretada por Kate Walsh aparece falando a língua judaica Iídiche, em algumas frases das cenas. Por ela ser uma vilã que tem sede de poder, alguns internautas interpretaram que a série perpetuou uma imagem negativa dos judeus.

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A thread causou tanta repercussão que chegou em uns dos sites internacionais mais populares, o NME. Muitos internautas acharam que a judia que fez a thread no Twitter estava equivocada, mas outros a apoiaram em sua pronúncia.

Série da Netflix é acusada de antissemitismo - Entenda as críticas
Fonte: (Reprodução/Internet)

The Umbrella Academy e o antissemitismo

A usuária @gabsaporta, que é judia, falou que a série trouxe uma visão maléfica dos judeus por os associarem a uma vilã.  Segunda a gestora da conta, ela já tinha se incomodado em uma cena da primeira temporada, quando a personagem fala pela primeira vez a língua Iídiche.

Série da Netflix é acusada de antissemitismo - Entenda as críticas
Fonte: (Reprodução/Internet)

Netflix se pronuncia

Depois do primeiro caso de antissemitismo, a Netflix se pronunciou falando que a vilã era judia. Entretanto, os telespectadores não acharam esse argumento válido e pediram uma nova explicação.

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“Os judeus foram perseguidos ao longo da história porque as pessoas pensam que são uma organização secreta que causa o fim da humanidade e a dominação global. Então, quando o programa fez a Gestora falar iídiche, isso significa que ela é judia, porque Goy (pessoas não judias) simplesmente não costumam falar”, disse o perfil. 

A propagação do antissemitismo no mundo

Em uma matéria realizada em 2018, o portal BBC mostrou como o índice do antissemitismo vem crescendo ao passar do tempo. Uma pesquisa realizada em 12 países europeus informou que os judeus estão tendo que se preocupar com a possibilidade de estarem sendo perseguidos.

De acordo com a Agência Europeia de Direitos Humanos, há um cenário onde sinagogas e escolas judaicas precisam de uma segurança reforçada para evitar que ações preconceituosas ocorram, como discursos de ódio e vandalismos.

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