Ronaldinho Gaúcho sai da prisão após quase seis meses detido no Paraguai

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Nesta segunda-feira (24) foi decidido em audiência no Palácio da Justiça, em Assunção no Paraguai, a soltura do jogador de futebol e de seu irmão. Ronaldinho Gaúcho e Roberto de Assis receberam autorização judicial para voltarem ao Brasil, depois de 171 dias presos. 

Após entrarem no país com documentações falsas, uma série de problemas apareceram para os os dois irmãos e ele tiveram que ser mantidos presos no Paraguai por quase seis meses. A recente soltura feita pelo juiz penal Gustavo Amarilla Arnica, trouxe condições. 

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Após concordar com as propostas entre a defesa dos irmãos e o Ministério Público paraguaio, Ronaldinho terá que pagar uma multa de US$ 90 mil (R$ 503 mil), e Assis, de US$ 110 mil (R$ 615 mil), e mais com a reparação de danos ao país.

Ronaldinho Gaúcho sai da prisão após quase seis meses detido no Paraguai
Fonte: Reprodução/ Internet

Multas e condições estabelecidas para a soltura

Em abril, os irmãos depositaram um montante  US$ 1,6 milhão equivalente a R$ 8,9 milhões, numa conta do Banco Nacional como garantia de pagamento da fiança. As multas que foram concedidas à eles serão descontadas por meio dessa conta. Com a multa, os dois deixaram a penitenciária e passaram a cumprir prisão domiciliar.

Ainda dentro do acordo, algumas condições foram impostas à eles, como: os dois irmãos tiveram que se comprometer em se apresentar à justiça do Brasil a cada quatro meses durante um ano (dois no caso de Assis) no Rio de Janeiro, onde foi informado como residência fixa um imóvel no estado. 

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Eles também deverão permanecer com os mesmos números de celular, incluindo o WhatsApp, e se caso haja alguma alteração no número, o judiciário deverá ser informado com antecedência, caso contrário, haverá outras mais complicações.  

O processo de investigação 

O Ministério Público do Paraguai realizou a investigação do caso por durante cinco meses, tendo em vista que o governo paraguaio entendeu a alteração de documentos como uma atitude passível de prisão. 

Ronaldinho e o irmão estão presos em Assunção desde 6 de março, quando entraram no país com passaportes e células de identidade paraguaios adulterados. Em setembro, a prisão preventiva da dupla completaria seis meses, o tempo máximo permitido no país para essa conduta. Durante a audiência foi apresentado diferentes condutas nas ações dos irmãos. 

Roberto Assis teria sido o responsável por confeccionar e entregar toda a documentação alterada, enquanto o jogador de futebol não teria tido consentimento deste procedimento, com isso, nenhuma participação direta na conduta ilegal.

Também não foi comprovada no decorrer dos cinco meses nenhuma participações de ambos em outros crimes no Paraguai.

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