Rio 90 graus: cariocas lotam praias e pandemia é ignorada

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Neste último domingo (30) a praia do Recreio teve recorde de banhistas em plena pandemia, apesar dos número de casos e mortes ainda permaneceram alto no Rio de Janeiro, são mais de 230 mil casos com quase 17 mil mortes.

Os banhistas não aguentaram o calor de 35°C e partiram direto para as praias, em especial, para a praia do Recreio dos Bandeirantes. Houve uma concentração imensa de cariocas, o que alarmou autoridades e aqueles que preferiram manter as restrições ficando em casa.

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O cenário aconteceu enquanto as autoridades municipais ainda não haviam liberado a permanência dos habitantes nas faixas de areia, sendo assim, restrições e a pandemia foram ignoradas e cariocas aproveitaram o domingo de sol para se refrescar.

Rio 90 graus: cariocas lotam praias e pandemia é ignorada
Fonte: (Reprodução/Internet)

Aplicativo para reservar areia em praias do Rio

A proposta inovadora, foi anunciada pelo prefeito Marcelo Crivella, dos Republicanos, como uma forma de conter aglomerações de banhistas nas praias, tendo em vista, que a movimentação nelas tem sido grande nos últimos meses.

A prefeitura do Rio de Janeiro está avaliando o estabelecimento do aplicativo para já pô-lo em prática, tendo em vista que seria uma medida de combate ao contágio do novo coronavírus, garantindo um distanciamento social aos cariocas.

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Crivella havia anunciado no mês de agosto, que a praia de Copacabana, zona sul do Rio, seria a primeira praia a testar o aplicativo de marcação de lugar na areia.

Especialistas criticam proposta

“A preocupação do prefeito é buscar a melhor forma de evitar aglomerações e, por mais que a fiscalização entre em campo, a prefeitura não tem condições de fiscalizar todas as praias”, diz trecho da nota do governo.

Apesar da prefeitura do Rio buscar meios de conter a população para um possível aumento de contágio e mortes. Em contrapartida, alguns especialistas, como o biomédico Raphael Rangel, acreditam que essa não é a melhor alternativa a ser implantada.

Conforme Raphael, em entrevista para a Folha de São Paulo, por mais que várias pessoa estejam distantes umas das outras, em suas áreas de reserva de areia, sendo elas também assintomáticas, o vírus vai continuar circulando pelo ar, atingindo quem não for resistente a ele, gerando contaminação.

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