Nesta sexta-feira (8), o órgão de regulação de vacinas do Reino Unido aprovou mais um imunizante contra o novo coronavírus. A vacina desenvolvida pela Moderna agora se torna a terceira já registrada no país.
A vacina Moderna será importante para acelerar o programa de vacinação britânico, como afirmou o ministro da Saúde, Matt Hancock. A vacina da Pfizer/BioNTech foi a primeira registrada no país.
O Reino Unido também aprovou a vacina de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. O imunizante produzido no próprio país começou a ser aplicado nesta semana. A Moderna deve ser utilizada a partir de março.
Imunizante possui mesma tecnologia da Pfizer mas menor temperatura de conservação
O novo imunizante aprovado garante ao Reino Unido mais 17 milhões de doses de proteção contra a Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde britânico, a vacina será entregue no início da primavera do hemisfério norte, que corresponde ao mês de março.
A Moderna já foi aprovada para uso na União Europeia, no Canadá, nos Estados Unidos e em Israel. A vacina utiliza uma tecnologia muito parecida com a da Pfizer: o RNA mensageiro. Desse modo, o imunizante consegue fazer com que as partes da células em que o coronavírus consegue “grudar” fiquem protegidas.
O detalhe que pode ser visto como vantajoso em relação à opção da Pfizer é a temperatura de armazenamento. Enquanto a Pfizer necessita da refrigeração de -70°C, a Moderna precisa de -20°C.
Vacina da Moderna tem 94,1% de eficácia – Vídeo
A companhia Moderna tem sua sede nos Estados Unidos, em Massachusetts. A sua vacina foi desenvolvida através de parcerias com diversos cientistas do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.
Segundo os ensaios clínicos com 30,4 mil participantes, o imunizante da Moderna possui 94,1% de eficácia na prevenção do novo coronavírus. Outro dado divulgado é de que o desempenho dela é um pouco melhor em jovens adultos em relação aos idosos.
Na segunda-feira (4), a Moderna disse que é capaz de produzir, em 2020, 600 milhões de doses do seu imunizante. A meta anterior era de 500 milhões.
