Recentemente, a Inglaterra anunciou o fechamento da parceria com a farmacêutica Pfizer, que está desenvolvendo o imunizante contra a Covid-19. A vacinação em massa no país britânico começou essa semana.
A farmacêutica Pfizer fechou parcerias somente com alguns países e, infelizmente, o Brasil ficou fora dessa por conta das diretrizes impostas. Antes da comercialização de uma vacina para o Brasil, a farmacêutica deverá seguir alguns padrões.
No entanto, recentemente, o governo mostrou intenções de comprar a vacina que será assinada nesta semana. O Ministério da Saúde informou que a vacina deve ser fornecida em 2021, mas não há data certa.
Pfizer não fornecerá doses adicionais até julho de 2021
O Ministério da Saúde assinou nesta segunda-feira (07) o memorando de intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina da farmacêutica Pfizer. De acordo com a nota, as negociações estão avançando e a vacina será fornecida em 2021.
“O governo brasileiro e a Pfizer avançam nas tratativas na intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer e Biontech contra a Covid-19, a ser fornecida em 2021”, informou o Ministério da Saúde em nota.
A Rede Globo apurou que nesta segunda-feira, o secretário-executivo do Ministério, Elcio Franco, e os técnicos jurídicos da pasta fizeram uma reunião com os representantes da Pfizer.
Até então, o governo brasileiro só tinha anunciado oficialmente a parceria com a pesquisa nacional do imunizante desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, e a farmacêutica AstraZeneca.
Nesta segunda-feira, o jornal “The Washington Post” divulgou que a farmacêutica Pfizer comunicou ao governo dos Estados Unidos que não fornecerá doses adicionais até junho ou julho de 2021. De acordo com o jornal, a razão disso é que há pedidos de outros países.
Vacina no Brasil será distribuída gratuitamente
O presidente Jair Messias Bolsonaro comunicou a população através das redes sociais nesta segunda-feira (8), que a vacina contra a Covid-19 será distribuída de forma gratuita para toda a população.
No entanto, Bolsonaro não disse se isso valerá para todas as vacinas em desenvolvimento. Na Câmara dos Deputados, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que definirá uma estratégia de vacinação.
O presidente da Câmara disse que desenvolverá um plano de vacinação com ou sem a ajuda do governo federal. Para Maia, a população brasileira entrará em pânico se esse plano não for desenvolvido.