A crise climática se tornou uma das maiores preocupações das grandes nações do globo para os próximos anos, já que o aumento de temperatura mundial faz com que as questões ambientais se tornem prioritárias em todo o mundo.
Para combater os efeitos do aquecimento global, alguns dos países mais ricos estão tomando uma atitude conjunta, financiando a construção de um projeto bilionário de geração de energia limpa e ilimitada.
Com esse projeto, será possível melhorar, a longo prazo, a diminuição de gases para produzir energia, o que ajudaria no combate ao aquecimento global, além de criar uma solução sustentável para o problema.
Quer saber tudo sobre o novo projeto para gerar energia? Fique aqui e confira tudo sobre o projeto envolvendo grandes países.
Projeto de fusão nuclear
O ITER, projeto de fusão nuclear financiado por diversas nações, como China, EUA, Rússia, Coreia do Sul, Japão e membros da União Europeia está para sair do papel. A construção está sendo feita no sul da frança, e vai custar ao cofre dos países cerca de 18,2 bilhões.
O projeto carrega a esperança de diversos entusiastas para a produção de energia limpa e ilimitada após seu funcionamento. Um dos seus maiores defensores é o atual presidente da França, Emmanuel Macron. Apesar do processo de fusão nuclear parecer ser complicado, funciona de maneira consideravelmente simples.
Como funcionará
Para entender o funcionamento do projeto, é necessário uma breve explicação sobre como é produzido a energia nuclear atualmente. É feita da seguinte maneira: um elemento químico, de maior peso, é dividido em diversos outros menores, gerando assim, a energia desejada.
A fusão nuclear no ITER vai funcionar de maneira diferente. Primeiro será produzido uma nuvem de plasma, para depois a energia ser produzida. Ao aquecer o gás hidrogênio, em uma temperatura acima de 100 milhões de graus, será possível produzir uma nuvem de plasma.
Após isso, serão formados elementos químicos leves. Será usado um potente ímã para conseguir unir dois elementos leves para se formar um pesado. Esse processo emite muito menos energia radioativa do que o processo feito atualmente, o que aumenta as expectativas por sua realização.
Apesar de todo o entusiasmo, ainda não se sabe se será possível torná-la comercialmente viável. Apenas o tempo irá dizer.
