Imagens de satélite revelam proporção das queimadas no Brasil

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As imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam a movimentação de uma coluna de fumaça gerada pelas queimadas no Brasil, sobretudo na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado. 

Entre os dias 14 e 19 de setembro, foi possível a identificação por satélite as partículas e fumaças liberadas pelas queimadas na atmosfera. Elas foram levadas pelo vento em direção às regiões Sudeste e Sul do país.

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A partir de informações da Metsul Meteorologia, as consequências das chamas tem atingido cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, municípios de Minas Gerais, Rio grande do Sul e Santa Catarina. 

Imagens de satélite revelam proporção das queimadas no Brasil
Fonte: (Reprodução/Internet) 

As imagens do satélite como identificadores de dados  

Segundo os dados e fotos registrados pelo próprio Inpe, disponíveis no site do órgão, realizado pelo pesquisador Alberto Setzer, utilizando satélites da Nasa, foi possível identificar a concentração de aerossóis partículas finíssimas de poluentes no ar.

Como também comparar os registros do ano de 2019 com os deste ano, sendo que somente nas 2 primeiras semanas do mês de setembro houve um crescimento de 86% de focos de calor incêndios em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo o Inpe. 

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Nas imagens capturadas da semana passada é constatada a coluna de fumaça se movimentando da Amazônia e se unindo gradualmente aos outros focos de calor no Pantanal e Cerrado. Em seguida, no dia 19 de setembro, grande parte do território brasileiro aparece encoberto pela fuligem.

Inpe: comparação dos dados de 2019 e 2020 segundo

Enquanto nos nove estados da Amazônia legal houve um alto aumento em relação ao ano passado, no Cerrado, os índices também aumentaram. Um crescimento de 9,21% em comparação ao mesmo período em 2019.

No bioma foram registrados 40,8 mil focos de calor de janeiro a meados de setembro deste ano. Somente nas duas primeiras semanas deste mês foram 13,6 mil registros. 

Assim como o Pantanal, cujos registros aumentaram 219%, em comparação ao mesmo período de 2019 de janeiro à primeira quinzena de setembro. No sábado (19), houve 15,9 mil focos correspondentes a 2020, sendo este um recorde registrado do bioma.

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