Pantanal e Amazônia – Efeito das queimadas chegam na região sul e sudeste

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Nos últimos dias, segundo a Metsul Meteorologia, as queimadas intensas do Pantanal e da Amazônia tem atingido as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e municípios de Minas Gerais com fumaça e partículas levadas pelo vento até as regiões.

Essas regiões podem adquirir cores incomuns em seu céu, havendo o risco de chuvas com coloração preta, é o que dizem especialistas. 

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Nesse mesmo contexto, a região sul também tem mostrado evidências dos incêndios, como a cidade de São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul e também em Santa Catarina na quinta-feira (17), cujo relatos evidenciaram os dois fenômenos, de chuva preta e de fumaça

Pantanal e Amazônia - Efeito das queimadas chegam na região sul e sudeste
Fonte: (Reprodução/Internet) 

Especialistas apontam consequências desses fenômenos 

Há a possibilidade de registro de chuva preta em São Paulo, que no momento se encontra encoberta por fumaça dos incêndios florestais, segundo os serviços meteorológicos. A Metsul Meteorologia também alertou que a situação pode piorar a qualidade do ar e causar problemas a pessoas que têm dificuldades respiratórias.

Esses acontecimentos podem se tornar ainda mais difíceis no atual cenário da pandemia de coronavírus. Especialistas entrevistados pelo portal da BBC News Brasil dizem que a situação é pior para quem mora nas proximidades dos biomas afetados pelas queimadas. 

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Com isso, o prejuízo é menor para quem mora distante dos biomas, porém, a situação é considerada preocupante, pelo aumento dos incêndios florestais no Brasil através de uma região afetada. 

Conforme aponta o pesquisador Paulo Artaxo, doutor em física atmosférica pela Universidade de São Paulo (USP) entrevistado pelo portal mencionado, a fumaça pode ter efeitos à saúde, como também reduzir a radiação no ecossistema por causa da absorção da atmosfera, alterar a fotossíntese e prejudicar atividades agrícolas. 

A explicação para a chuva preta 

Os registros da Metsul indicam um corredor de fumaça avançando da região da Amazônia e do Pantanal em direção ao Sudeste do país. Enquanto isso, uma frente fria do Sul se aproxima ao mesmo tempo da região de São Paulo, na junção da fumaça e frente fria o fenômeno pode acontecer. 

Além disso, a chuva preta pode se formar no meio da poluição, envolvendo as partículas que compõem a fumaça. Logo, a chuva associada a essas nuvens terá em sua composição a fuligem oriunda das queimadas.

“Ela é consequência de um processo importante de limpeza da atmosfera”, explica o pesquisador Nilton Évora do Rosário, que estuda a poluição do ar, ao portal da BBC. 

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