Governo brasileiro bateu mais de mil serviços públicos digitalizados

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Prevista inicialmente para ser batida apenas no final de 2020, o portal único do Governo Federal (gov.br), ultrapassou a marca de mil serviços públicos disponibilizados aos habitantes de forma integralmente digital. O objetivo foi alcançado em um período inferior a dois anos.

Ao todo, são servidores que antes eram acessíveis apenas através de meios presenciais, onde o cidadão precisava de deslocar à determinada sede governamental de modo a resolver seus impasses. Com a digitalização dos serviços, eles continuam iguais, porém, menos burocráticos. 

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De acordo com dados mais recentes, aproximadamente 81,2 milhões de pessoas utilizam o domínio gov.br. De janeiro de 2020, até setembro do mesmo ano, especialistas analisaram que houve grande crescimento no que concerne o número de acessos mensais: indo de quatro milhões, para 15 milhões.

Governo brasileiro bateu mais de mil serviços públicos digitalizados
Fonte: (Reprodução/Internet)

Digitalização torna serviços governamentais mais acessíveis

Através do gov.br, os brasileiros conseguem realizar as solicitações de diversos serviços. Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, os números que indicam a quantidade de inscritos no Cadastro Único aumentaram, uma vez que através dele que ocorre o pagamento de benefícios sociais.

Segundo o portal, os requerimentos pelos serviços Auxílio Emergencial e seguro desemprego estão entre os mais solicitados. Até então, o governo federal possui 3,8 mil ofícios que, segundo planejamento, também serão digitalizados até o final do ano de 2022.

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Luiz Felipe Monteiro, secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, afirmou que a revolução virtual é uma das prioridades do atual regimento e que sua estratégia pretende, até o fim da gestão, oferecer todos os serviços de modo fácil e cômodo aos brasileiros.

Para secretário, todos saem ganhando com a revolução

O secretário ainda ressaltou que a transformação digital é benéfica para todos. Para o governo, é vantajoso, pois distribui serviços de modo mais eficaz, barato e abrangente. Enquanto para a população facilita o acesso às demais plataformas, que por sua vez podem ser urgentes.

Com uma parte considerável da população migrando para os serviços digitais, é esperado que as agências presenciais se tornem mais ágeis no quesito atendimento, pois o tempo de espera em filas deve diminuir conforme o número de cidadãos também é reduzido.

“Também ganha aquele cidadão que não conseguiu encontrar o governo nos canais digitais. Nesse caso, as agências presenciais estarão muito mais confortáveis porque boa parte da população atendida migrou para o canal digital”, completou Luiz Felipe Monteiro.

Avanços na digitalização devido à pandemia

Com a Covid-19, a transformação dos serviços físicos em virtuais foi acelerada. Desde o início dessa fase, mais de 400 atendimentos já foram incluídos. Os serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são um exemplo do avanço digital que teve seu desenvolvimento acelerado.

Além da priorização, o INSS também tem o compromisso para eliminar gradativamente exigências aos beneficiários. Desde agosto, o governo trabalha em um projeto-piloto para fornecer a prova de vida online todos os anos através do reconhecimento facial do gov.br, respeitando assim o distanciamento social.

Modernização faz parte de Estratégia Digital do governo

A digitalização dos serviços públicos faz parte da Estratégia de Governo Digital. Cerca de 2 bilhões de reais foram economizados com a transformação digital, R$ 1,5 bilhão é dinheiro economizado pela sociedade, por exemplo, ao eliminar a necessidade de os usuários irem a instituições públicas.

Cerca de 500 milhões de reais podem ser economizados pela presidência com a redução da burocracia, como também de papel e contratações fraudulentas. De acordo com a estratégia, a economia de cinco anos, entre 2020 a 2025, está estimada em 38 bilhões de reais.

Segundo cálculos do governo, ao reduzir a burocracia e os deslocamentos, os cidadãos podem economizar cerca de 150 milhões de horas por ano. No mesmo período, os órgãos públicos deixam de atender pessoalmente cerca de 88 milhões de solicitações.

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