Segundo pesquisa realizada pelo LinkedIn, apesar dos riscos do trabalho presencial em meio a pandemia, os trabalhadores seguem confiantes e com expectativas para o futuro. No levantamento, a confiança do funcionário subia pela terceira vez seguida.
O índice subiu de 57 pontos em agosto para 60 no mês de setembro. Apesar do entusiasmo com o emprego e a renda, há preocupações sobre as questões de saúde e de segurança sem a presença de uma vacina para a Covid-19.
Foram entrevistadas 2.681 pessoas entre os dias 24 de agosto e 20 de setembro para a análise do índice de confiança. Nesse índice foram levados em consideração três componentes. São eles, segurança quanto ao emprego, perspectivas financeiras e chances de progressão na carreira.

As maiores preocupações dos brasileiros
Com a volta gradativa do trabalho presencial, o receio da convivência diária entre várias pessoas no ambiente profissional, mostrou preocupações na pesquisa feita pela mundial LinkedIn.
O risco a saúde dos funcionários tem gerado receio do local de trabalho. Segundo o Índice de Confiança do Trabalhador do LinkedIn, as maiores preocupações dos trabalhadores brasileiros durante a pandemia:
- Exposição a pessoas que negligenciam medidas de segurança;
- Falta de apoio e suporte da empresa para a adesão do home office e para a licença por doença;
- Exposição a aglomeração em reuniões e espaços compartilhados;
- Ausência ou descuido de higienização adequada no local de trabalho.
Os dados referentes a essas preocupações se concentram principalmente em pequenas empresas com até 50 funcionários. Enquanto que empresas maiores com até 10 mil empregados, notificam confiança crescente frente às finanças e carreira.
Home office pode continuar no pós-pandemia
Apesar do receio pelo ambiente presencial, o levantamento também apontou as considerações de quem tem trabalhado de home office. Cerca de 41% das pessoas entrevistadas afirmaram ter uma preocupação com a extensão da jornada de trabalho.
Outras 35% das pessoas afirmaram se sentir mais solitárias ou socialmente isolados por trabalhar em casa sem nenhuma convivência física com os colegas de trabalho, e mais 31% estão apresentando dificuldades para equilibrar vida pessoal de vida profissional.
O home office tem sido aderido sobretudo em empresas grandes, 50%, conforme indica LinkedIn, porém, por outro lado, em um cenário de pós-pandemia, as empresas pequenas tendem a adotar um modelo híbrido.
Logo, 46% delas esperam que grande parte dos seus empregados voltem a trabalhar presencialmente em alguns dias da semana, enquanto que os outros dias podem ser trabalhados de maneira remota.