A corrida para desenvolver a vacina contra o novo coronavírus está deixando as grandes nações do mundo em estado de alerta. Todos os dias novas notícias sobre o andamento de experimentos mais avançados dão mais esperança para a população.
Vacinas desenvolvidas pela Pfizer e por Oxford já parecem ter obtido bons resultados na luta contra a Covid-19, porém, é necessário que seja aprovada em 3 fases de testes para começar a ser produzida e distribuída para a população civil.
Nessa corrida, cientistas da Universidade de Chicago e Universidade Duke levantaram uma hipótese que pode contribuir bastante para um melhor resultado: as vacinas aplicadas pelo nariz podem ser mais eficazes.
Vacinação intranasal pode ser mais eficaz
Estudo recente, publicado pelas universidades de Chicago e Duke, mostraram que a vacinação intranasal pode provocar uma resposta mais positiva e com menos efeitos colaterais na luta contra o coronavírus.
A vacina utiliza nanofibras peptídicas, que podem colaborar com a produção de células T no organismo, que são as células responsáveis por barrar a infecção de corona no corpo humano.
A vacina por via nasal pode dar acesso direto às células do pulmão dos pacientes, o que aumentaria a eficácia da aplicação. Além disso, pode evitar que efeitos colaterais comuns ao se levar agulhadas venham a tona, como febre e pequenas lesões.
Aliás, a não utilização de agulhas é outro ponto positivo da vacina aplicada dessa maneira, de acordo com Joel Collier, um dos envolvidos no projeto, pois aumentaria o número de pessoas procurando pela cura.
O professor afirmou que: “Algumas pessoas têm dificuldade em lidar com agulhas. Elas podem induzir uma resposta vasovagal, fazendo com que as pessoas percam a consciência e seja difícil de controlar. [..]” concluiu o pesquisador.
Rússia registra vacina contra Covid
A Rússia foi o primeiro país a anunciar uma vacina contra o novo coronavírus. Porém, dados da OMS afirmam que a mesma ainda está na fase 1 de 3 necessárias para ser aplicada com segurança.
A Sputnik V, como é chamada, foi batizada em homenagem ao Sputnik I, primeiro satélite a orbitar a Terra. Apesar do otimismo dos russos com a empreitada, a falta de dados coloca a nova vacina sob suspeita das outras nações.
Apesar das divergências quanto à eficácia da vacina, o governo do Paraná fechou acordo para começar a produção da Sputnik V, fato que dividiu especialistas e autoridades da área.