Estudo americano aponta que pessoas infectadas pelo coronavírus podem não ficar imunes

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A pandemia do novo coronavírus, tem trazido muitos transtorno para a população de uma maneira geral. O número de mortes já está próximo dos 800 mil, e não há previsão de melhora a curto prazo em muitos países do mundo.

Diversas dúvidas sobre a capacidade de reinfecção e produção de anticorpos pelo corpo humano são diariamente debatidas pela comunidade científica, que dia após dia fazem novas descobertas que podem auxiliar no combate à doença.

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O Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos EUA divulgou nota na última sexta-feira (14), de que é possível que pessoas infectadas corram risco de uma nova infecção antes de três meses da primeira infecção ter sido notada.

Estudo americano aponta que pessoas infectadas pelo coronavírus podem não ficar imunes
Fonte: reprodução/internet

Pessoas já infectadas podem não estar imunes

Muito se tem no imaginário da população em geral que pessoas já infectadas com o novo coronavírus não correm mais risco de uma nova infecção, já que o corpo, teoricamente, já produziu anticorpos.

Esse “passaporte de imunidade” pode não estar correto de acordo com nota divulgada recentemente pelo CDC norte-americano. Pesquisas do órgão apontam que pessoas podem não estar imunes a uma nova infecção nos três meses seguintes à primeira infecção.

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Por se tratar de uma nova mutação do coronavírus, é comum que novas descobertas sejam feitas com certa frequência, e por isso, mesmo que já tenha se infectado antes, é necessário ficar atento às novas descobertas científicas na área.

Estudo americano aponta que pessoas infectadas pelo coronavírus podem não ficar imunes
Fonte: reprodução/internet

Após recente divulgação do próprio CDC, que dava a entender que os infectados não correriam novo risco de contaminação por três meses, a instituição decidiu deixar os conceitos mais claros, explicando que o período de imunização e produção de anticorpos ainda não está claro:

O guia apenas sugere que não é necessário fazer o teste para Covid-19 em uma pessoa nos três meses seguintes à infecção, a menos que ela apresente os sintomas da doença e esses sintomas não possam ser associados a nenhuma outra moléstia”, divulgou o órgão.

Imunidade pode durar apenas alguns meses

Por se tratar de uma nova mutação do vírus, é comum que diversos estudos apontem para caminhos diferentes a serem seguidos, além de resultados diferentes quanto à produção de anticorpos.

Um estudo publicado pela King’s College, de Londres, indicou que a imunidade pode durar apenas por um período curto, geralmente de três meses. Além disso, foi notado também uma queda no número de anticorpos dos pacientes.

Após três semanas é notado o maior pico de anticorpos nos indivíduos já infectados, porém, esse número se mantém em apenas 17% dos casos depois de algum período já passado.

Com isso, se dá a entender que, quando encontrarem a vacina para combater o coronavírus, será necessário mais do que uma aplicação para fortalecer o organismo, já que a presença de anticorpos, a priori, diminui com o tempo.

Com a divulgação dessas pesquisas científicas, se tornou praticamente unânime a hipótese de uma nova infecção causada pelo coronavírus. Um caso de reinfecção já foi notado no Brasil, em estudo recente, divulgado pela USP.

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