Estados Unidos ficará com a maioria das vacinas da farmacêutica Moderna

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A farmacêutica Moderna deve disponibilizar entre 100 e 125 milhões de doses do seu imunizante contra a Covid-19 no primeiro trimestre de 2021. 

No entanto, a empresa anunciou nesta quinta-feira (2) que, inicialmente, entre 85 e 100 milhões de doses serão voltadas para os Estados Unidos. Até o final do ano os EUA terão 20 milhões de doses, segundo a farmacêutica.

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A Moderna vem analisando a cadeia de abastecimento com o governo de Donald Trump há meses, garantindo assim a distribuição da vacina depois da aprovação pela FDA, Agência Americana de Medicamentos.

Estados Unidos ficará com a maioria das vacinas da farmacêutica Moderna
Fonte: (Reprodução/Internet)

Estados Unidos pretende distribuir 40 milhões de vacina até o final do ano

As autoridades americanas estão planejando distribuir 40 milhões de doses até o final de 2020, incluindo os imunizantes desenvolvidos pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. 

Espera-se que cerca de 20 milhões de cidadãos estejam vacinados até o final do ano, já que o imunizante deve ser aplicado duas vezes. A Moderna já solicitou a autorização da FDA e do comitê consultivo da agência. 

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Ambas instituições estão revisando todos os dados do ensaio clínico e se reunirão para debater a aprovação e os resultados em 17 de dezembro. Caso tudo dê certo, a permissão da distribuição da vacina vem logo em seguida.

A reunião da FDA para a revisão da Pfizer/BioNTech acontecerá no dia 10 de dezembro. No entanto, o imunizante já foi aprovado na quarta-feira (2) e será distribuído no Reino Unido logo que for aprovada. 

Imunização dos norte-americanos levará tempo

De acordo com a coordenadora da luta contra a doença na Casa Branca, Deborah Birx, a imunização dos americanos contra o coronavírus levará tempo. Segundo ela, serão necessários semanas, até meses, para que os mais vulneráveis sejam imunizados.

“Sabemos como mudar o curso desta pandemia. Vimos como a Europa recorreu a métodos claros de limitação. Estão em vigor em alguns estados, mas não o suficiente em outros” explicou Debora Birx.

Não se sabe se a conselheira continuará trabalhando com o novo presidente dos Estados Unidos , Joe Biden, que ressaltou ser de extrema necessidade seguir cumprindo as regras para limitar a prorrogação do vírus.

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