Durante a crise da Covid-19, ensino educacional teve que se reinventar

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A pandemia de Covid-19 fez com que professores ao redor do mundo trocassem as lousas e a escola por telas e ambientes virtuais. Após a adoção de medidas de isolamento social, e a interrupção de aulas por conta do novo coronavírus, docentes continuaram se reinventando.

Nesse período, os educadores licenciados foram obrigados a refazerem todos os cursos, passar novos exercícios, escrever apostilas, gravar temas em vídeos, criar canais próprios nas redes sociais, fazer avaliações e ainda buscar alunos ativamente a fim de manter a mesma experiência presencial.

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Professores de escolas públicas e privadas relataram várias mudanças durante esse período, à Agência Brasil, e discutiram sobre o ensino em diferentes modelos de educação básica, bem como os papéis necessários de docentes durante a adequação do ensino remoto.

Durante a crise da Covid-19, ensino educacional teve que se reinventar

Professores também tiveram que se adaptar ao novo ensino

De acordo com Daniel Rodrigues Neto, professor que leciona para a aprendizagem de jovens e adultos no Gama, Distrito Federal, a Covid-19 adiantou em aproximadamente 15 anos, o que era esperado para acontecer nas salas de aulas. Além da mudança digital, também houve uma mudança comportamental.

Professores e corpos docentes tiveram que encontrar uma alternativa para manter a conexão com os estudantes, de modo a garantir que houvesse o cumprimento das normas educacionais vigentes, fazendo assim que não haja uma discrepância maior nas mudanças de hábitos.

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“Tivemos que aprender algo que nunca foi desenvolvido ao longo da nossa vida, que foi encarar a tecnologia a curto prazo”, acrescentou Juanice Pereira dos Santos Silva, professora na educação inclusiva, também do Gama, à Agência Brasil.

Acesso ao ensino digital não é uma realidade conjunta

O ensino virtual não é uma realidade para todos os alunos, que geralmente não conseguem acessar facilmente a Internet ou usar computadores. Nesse caso, alguns professores optaram, como medida de ensino, por fazer apostilas impressas na escola para distribuir aos estudantes mais carentes.

Além de procurar uma forma de manter os alunos ativos nas aulas, as escolas ainda tiveram que encarar outro desafio: ensinar os responsáveis pelos alunos a participarem do processo de aprendizagem tanto quanto os estudantes, ainda mais devido às dificuldades expostas pelo ensino à distância.

Mesmo com a revolução digital no ensino ocorrendo já na maioria das instituições, sua execução, na maioria das vezes, não é feita com êxito. Tal motivo pode ser explicado como uma consequência direta do adiantamento inesperado das iniciativas para aprendizagem virtual, algo que deve durar por anos, mesmo após a pandemia.

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