Coronavírus pode influenciar em surto de obesidade no mundo

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Com a chegada no novo coronavírus, os setores de saúde e financeiro foram muito abalados, devido aos altos números de mortes e pessoas infectadas, além das demissões e falências que aconteceram durante esse período.

Além do coronavírus em si, a doença trouxe consigo outros riscos à saúde da população, tendo em vista que também foi a fagulha necessária para trazer problemas como a ansiedade a tona.

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Outro problema ocasionado com a chegada do coronavírus, foi a crescente no número de pessoas que pararam de se exercitar. A chegada da “pandemia da inatividade”, que deve aumentar os já altos índices de obesidade no mundo, também preocupa as organizações de saúde.

Coronavírus pode influenciar em surto de obesidade no mundo
Fonte: (reprodução/internet)

Pandemia de sedentarismo

Com as medidas de isolamento social se fazendo necessárias em todo o mundo, se tornou comum que as pessoas parassem de se exercitar. Porém, dados recentes estão preocupando os órgãos governamentais.

Mesmo em locais onde as medidas de flexibilização do isolamento estão acontecendo, o número de pessoas se exercitando é muito mais baixo do que o considerado normal. Foi o que relatou Shar Reid, moradora do Reino Unido, em entrevista à BBC:

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“Eu me sentia desanimada, isolada e em pânico. Não queria sair e tudo o que fiz foi assistir ao Netflix”, disse na referida entrevista. O depoimento de Shar preocupa as agências de saúde, que já mostraram que a obesidade aumenta o risco de morte em caso de infecção.

Dados recentes, divulgados pelo Banco Mundial, nos mostra que a obesidade é um fator de risco na luta contra a Covid-19, tendo em vista que aumenta em até 50% os riscos de morte em caso de contaminação.

Pesquisas recentes da Fitbit também mostram uma queda no número de passos dados por seus usuários durante o período de isolamento social. Apesar de não ser necessariamente um indicativo de falta de atividade física, está muito comumente atrelado a isso.

O México é um dos países que mais sofre com isso, tendo em vista que, de acordo com a Fitbit, houve uma queda de 80%, em comparação ao ano passado, no número de passos de seus usuários durante esse período.

Coronavírus pode influenciar em surto de obesidade no mundo
Fonte: (reprodução/internet)

Até mesmo em países que não aderiram ao isolamento social total se fez notável a queda nas atividades físicas. É o caso do Japão, que registrou, em junho, uma queda de 11% no número de passos em relação ao mesmo período do ano passado.

Grupo de risco parou de se exercitar

Pessoas que fazem parte do grupo de risco são as que mais precisam se exercitar, a fim de manter sua imunidade alta e o corpo o mais saudável possível, para terem uma resposta imunológica satisfatória em caso de contaminação.

Porém, Nina Rogers, pesquisadora da University College London, nos mostra que a prática de exercícios caiu muito entre o grupo de risco. Cerca de 25% admitiu ter reduzido o volume de atividades físicas durante o período:

“É preocupante. Podemos ter outros períodos de isolamento, que podem levar a períodos prolongados de pouca atividade física. Isso poderia aumentar o tamanho da população mais vulnerável a complicações graves da covid-19” concluiu Nina.

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