IBGE aponta que população obesa mais que dobrou em 16 anos

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Nesta quarta-feira (21), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que entre os anos de 2003 e 2016 o percentual de brasileiros obesos acima de 20 anos mais que dobrou no país, o que se torna um fator muito preocupante para a o sistema de saúde. 

As mulheres foram as mais atingidas pela doença, que antes eram 14,5% e que agora atingem 30,2%. A obesidade masculina também registrou um aumento significativo, o que antes era 9,2% de homens obesos agora está para 22,8%. 

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Estes dados contribuem para a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que tem buscado investigar tanto a predominância da obesidade na vida dos brasileiros quanto ao diagnóstico de quem recorre aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar da condição.  

IBGE aponta que população obesa mais que dobrou em 16 anos
Fonte: (Reprodução/Internet) 

Relatório indica que a cada cinco brasileiro, um é obeso 

A pesquisa do IBGE contou com a participação de 1,2 entrevistadores, os quais iriam percorrer mais de 100 mil residências distribuídas em mais de 2.100 municípios. Teve colaboração do Ministério da Saúde e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). 

A classificação analisada pelo IBGE é baseada no Índice de Massa Corpórea (IMC), cujo peso em quilogramas é calculado em razão da altura em metros. Portanto, se os IMCs indicarem entre 30 e 39,9 é sinal de obesidade, e acima de 40 é resultado de obesidade grave. 

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Na edição publicada deste ano, 25,7% da população brasileira está obesa, isso significa que de uma a cada cinca pessoas estão com o IMC acima do indicado. Ainda foi identificado que 60% da população está com sobrepeso, o que consequentemente pode resultar em obesidade.

Excesso de peso acomete mais da metade da população

Foi apontado que mais da metade da população brasileira acima de 18 anos está com sobrepeso, e o número ainda permanece alto para as mulheres. As causas e os fatores contribuintes para doença envolve inúmeras questões, como: 

  • Genética: genes podem afetar a quantidade, o armazenamento e a distribuição de gordura, além de influenciar na conversão de alimentos em energia;
  • Histórico e estilo de vida familiar: um familiar pode influenciar na alimentação do restante da família e consequentemente no sobrepeso, além do histórico de pessoas com já com doença;
  • Sedentarismo: não realizar nenhuma atividade física pode corroborar para o sobrepeso, porque não há a queima e diminuição de gordura, o que faz ela ficar armazenada e retida.

Além do mais, o excesso de medicamentos ou substâncias químicas também pode colaborar para esse aumento de peso. O ideal é consumir alimentos de maneira saudável e não exagerada.Também é preciso estar em movimento para que a gordura possa ser dissipada com o tempo. No caso de já diagnosticado é preciso seguir um tratamento contra obesidade.

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