Auxílio Emergencial: Senado sugere propostas para ampliar o benefício

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Com o surgimento da pandemia do novo coronavírus, se tornou necessário que o governo criasse um programa de apoio às famílias mais carentes, já que a renda delas foi extremamente abalada com as demissões durante o período.

O Auxílio Emergencial nasceu daí, visando diminuir o impacto que a Covid-19 causou no bolso do brasileiro, além de ajudar na manutenção da vida da população, que viu nesse benefício, sua única fonte de renda durante a pandemia.

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A proposta inicial era de que o Auxílio contaria com apenas 3 parcelas, mas já havia sido prorrogado para mais duas. Porém, já que a pandemia se alastrou por mais tempo do que se imaginava, a ideia agora é prorrogar mais uma vez o benefício para a população.

Auxílio Emergencial: Senado sugere propostas para ampliar o benefício
Fonte: (reprodução/internet)

Auxílio é mais 90% da renda de mais pobres 

Com a situação ainda fora de controle em relação a pandemia, as medidas de distanciamento social ainda se fazem necessárias, o que força os trabalhadores a ficarem dentro de casa durante esse período.

Com muitos estabelecimentos tendo que fechar as portas durante o período pandêmico, muitas demissões aconteceram, o que fez com que o Auxílio Emergencial  se tornasse a única fonte de renda de muitas famílias brasileiras.

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Dados divulgados por Daniel Duque, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, nos mostra que os R$600 reais do auxílio correspondeu a 97,2% da renda dos 10% mais pobres do Brasil, mostrando a necessidade da manutenção do benefício.

Senado prepara proposta de prorrogação 

O Senado deve encaminhar em breve uma proposta que visa estender o auxílio emergencial ao menos até dezembro. Após a aprovação, é esperado que a proposta seja protocolada como medida provisória.

Porém, com o governo adotando uma política de teto de gastos, é necessário se criar uma nova maneira de arcar com esses custos. A taxação de grandes fortunas é uma das saídas encontradas pelos políticos, de acordo com Randolfe Rodrigues, líder da Rede no Senado:

“O grande dilema é aprovar alguma proposta e dar a fonte financeira para não ferir o teto de gastos. Neste sentido, teria de criar alguma coisa como imposto sobre grandes fortunas, que é a melhor alternativa”, afirma o senador.

A prorrogação do auxílio é visto como necessária pelo governo, que agora estuda o valor da quantia das novas parcelas. Apesar do ministro Paulo Guedes defender a quantia de R$200 mensais, é esperado por interlocutores do governo que o valor real seja de R$300.

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