O mundo ainda experiencia os impactos da pandemia, que em decurso não podem ser totalmente definidos. Em nenhuma época anterior a que estamos vivendo as pessoas estavam em contato com tantas tecnologias e avanços científicos, interconectadas em razão da globalização e ao mesmo tempo em meio ao cenário de crise pandêmica.
Apesar das medidas de isolamento adotadas para tentar recuar a curva de contaminação pelo novo coronavírus, a quarentena está sendo um período produtivo para a ciência e tecnologia.
Profissionais e cientistas do mundo todo estão reunindo esforços para prosseguir realizando estudos e pesquisas direcionados sobretudo para superar adversidades de adaptação e encontrar o tratamento para a Covid-19.
No Brasil e no mundo, cientistas e pesquisadores parecem não medir esforços para manter seus estudos, não obstante as ondas de negacionismo medicinal e científico de algumas lideranças em frente a pandemia do novo coronavírus.
Com uma visão mais otimista no atual cenário, o historiador americano Joel Moky acredita que estamos muito mais propensos como sociedade para enfrentar os desafios que ainda não podem ser de todo dimensionados pela pandemia. Isso porque temos acesso a tecnologias e conhecimentos que há cem anos quando a gripe espanhola estava dizimando milhares de doentes nem sequer poderiam considerar.
Os avanços científicos conquistados no decorrer da pandemia
No que tange aos avanços na saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem realizado o mapeamento das ações priorizadas por pesquisadores no mundo todo. Ainda que não completamente finalizado os estudos, podem ter bons frutos no futuro. Registros históricos são avaliados para conhecer o funcionamento do novo coronavírus no organismo humano.
Essa constatação se deu por meio do mapeamento do código genético do vírus vem demonstrando que existe a possibilidade do teste apresentar variações genéticas, o que poderia explicar as divergências de sintomas apresentados por pacientes infectados.
Pesquisadores brasileiros também estão sendo pioneiros no estudo de mapeamento do material genético do SARS-CoV-2. Compreender o seu genoma fará a humanidade conhecer os motivos que deram origem a pandemia.
No campo da física quântica, tivemos resultados significantes também com a construção do Condensado de Bose- Einstein alcançado por cientistas que foram observados pela primeira no espaço. A Dra. Amruta Gadge, precursora do estudo, realizou todo o experimento de forma remota.
Na cidade luxuosa de Dubai, cientistas trabalham em tecnologias digitais de desenvolvimento de gestão de crises para combater o avanços de casos de coronavírus, sobretudo com a disponibilização de testes, o uso de um capacete inteligente que detecta o aumento da temperatura e máscaras com estrutura 3D.
Pesquisas de testes e vacinas para o coronavírus
Dos testes disponibilizados para diagnóstico da Covid-19, aprovados pela Anvisa, a Fundação Oswaldo Cruz, ficou responsável pelo treinamento de profissionais para sua administração, assim houve a ampliação da testagem na população e consequente isolamento e tratamento dos doentes.
As fase de testes das vacinas em voluntários da saúde contra o coronavírus se tornaram possíveis por conta dos avanços acelerados de diversos laboratórios no mundo todo, inclusive no Brasil. Em solo brasileiro a primeira testagem da vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech e promovida pelo Instituto Butantan segue bem sucedido e com reais chances de eficácia.
Mais estudos estão sendo divulgados na comunidade científica, demonstrando que apesar das dificuldades muitos progressos na ciência estão a caminho da conquista.
