Conheça as problemáticas envolvendo o plástico biodegradável

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A embalagem biodegradável é uma opção para quem quer preservar o meio ambiente a primeiro momento. Apesar dessa embalagem possuir uma decomposição natural, algumas problemáticas não muito divulgadas fazem parte do seu processo. 

Os plásticos biodegradáveis estão se tornando um substituto mais popular, por ser uma destas alternativas ecológicas, por exemplo, uma parte dessas embalagens é compostável, isto é, ela pode ser transformada em adubo.

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No entanto, apenas uma parte é apta à compostagem doméstica, ou seja, muitos materiais mesmo com o rótulo de biodegradável não vai se decompor muito rapidamente e sim industrialmente por um equipamento específico, caso ainda consiga se decompor. 

Conheça as problemáticas envolvendo o plástico biodegradável
Fonte: (Reprodução/Internet) 

Biodegradação em defasagem é explicado por pesquisadora 

A biodegradação é realizada por micro-organismos como bactérias, algas e fungos, que convertem o material em biomassa, dióxido de carbono e água. Sua permanência no ambiente é menor que as embalagens não biodegradáveis, diminuindo as chances de efeitos nocivos.

A maioria dos plásticos biodegradáveis e compostáveis são bioplásticos, feitos de plantas, em vez de combustíveis fósseis, entre elas há várias opções para escolher. Contudo, independente das alternativas, a decomposição industrial atrapalha o processo e o significado ecológico do material, resultando em uma defasagem.

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A pesquisadora Imogen Napper, da Universidade de Plymouth, no Reino Unido, consultada pelo portal de notícias da BBC, comenta que o fato da necessidade da compostagem industrial não vem explicado adequadamente nas sacolas, onde o consumidor desconhece as suas propriedades e o seu destino.

Relação entre aquecimento global e diminuição de resíduos 

Segundo relatório de pesquisadores do Centro de Tecnologia de Embalagem (CETEA) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), divulgado pela Universidade de Campinhas (Unicamp), afirmam que o processo de biodegradação pode emitir substâncias que contribuem para o aquecimento global e reduzir o oxigênio disponível na água.

“Caso o plástico biodegradável seja deixado em aterros, pode emitir metano na atmosfera, o que provoca explosões e contribui para o agravamento do efeito estufa. O oxigênio consumido na degradação também pode diminuir a taxa de oxigênio na água dos rios e matar os peixes”, argumenta Guilherme Castilho de Queiroz, engenheiro e pesquisador do CETEA.

O pesquisador acrescenta que biodegradável não quer dizer necessariamente ‘bom’ para o meio ambiente, mas que ele pode ser interessante, por diminuir resíduos e reciclagens dos materiais, como também para implantar um sistema de compostagem de lixo orgânico.

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