Como o mercado de pagamentos eletrônicos está movimentando trilhões no Brasil

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A escolha por pagamentos eletrônicos tem aumentado no Brasil devido à rapidez e praticidade. Os usuários preferem utilizar o QR Code nas transações. E segundo os dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços de 2019, essa opção movimenta cerca de R$ 1,8 trilhão por ano

Para acentuar mais ainda esse conceito, o Banco Central irá lançar o mais novo meio de pagamento eletrônico instantâneo, o chamado ‘Pix’. A partir do dia 3 de novembro o serviço iniciará suas atividades no país. As instituições financeiras deverão se adequar até essa data para oferecer e receber o serviço. 

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A proposta estará em pleno funcionamento a partir do dia 16 de novembro. Seu objetivo é permitir a realização de transferências bancárias a qualquer hora do dia, em qualquer dia da semana e sem ônus. Cujas transações serão autorizadas em até dez segundos.

Como o mercado de pagamentos eletrônicos está movimentando trilhões no Brasil
Fonte: (Reprodução/Internet) 

Pix: nova modalidade de pagamento eletrônico

O QR code do Pix, do Banco Central, vai ser o mais novo meio de pagamentos a fim de conquistar seus clientes ao propor gratuitamente o custo das operações de pagamentos e transferências. 

Usando o Pix, os clientes poderão fazer transferências, gratuitamente, entre contas bancárias de diferentes instituições. Essa alternativa pode ser uma vantagem, já que as operações através de TEDs e DOCs chegam a cobrar mais de R$ 20, por exemplo, em alguns casos. 

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No caso de boletos, o Pix permite a concretização do pagamento pelo aplicativo do banco ou de uma carteira eletrônica. Como também pagamentos em dinheiro ou débito, que são efetivados em estabelecimento físicos por código gerado, semelhante às carteiras digitais como PicPay ou Mercado Pago. 

Impacto nas empresas de cartão de crédito e maquininhas 

O mercado de meios de pagamentos global vem passando por grandes mudanças com o surgimento dos pagamentos instantâneos, como as criptomoedas, as carteiras digitais e os money ‘transfer operators’

Os perdedores dessa nova proposta são aqueles que lucram com os vários elos da cadeia de pagamentos as “maquininhas”, que prestam serviços operacionais ligados aos cartões e às transações.

Especialistas consultados pelo portal BBC, afirmam que com a ascensão do Pix e a adesão das novas carteiras digitais, o aluguel das maquininhas pode ter queda de 65%, e as empresas responsáveis por elas perderiam quase R$ 9 bilhões em receitas. Podendo chegar até R$ 13 bilhões em caso extremo. 

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