Ex presidente do Banco central Europeu fala da reconstrução da Europa pós-pandemia

ANÚNCIO

Mario Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), manifestou-se sobre os impactos da pandemia na economia mundial, e sobretudo no continente europeu. Segundo seu posicionamento, os esforços para recuperar e reconstruir a Europa serão comparáveis aos que foram empreendidos pós Segunda Guerra Mundial.

A instituição responsável pela moeda do bloco da zona do euro, necessita enfatizar seus valores, considerando o atual cenário em que as potências já estão enfrentando, enfatizou o economista italiano.

ANÚNCIO

Essa reconstrução deverá ser realizada e paga pelos jovens, visto que as dívidas impostas pelo novo coronavírus serão sem precedentes. E é neles que Draughi pede que sejam feitos investimentos, revertendo a crise a longo prazo.

Ex presidente do Banco central Europeu fala da reconstrução da Europa pós-pandemia
Fonte: Reprodução/Internet

Para o ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, a Europa irá enfrentar em decorrência da pandemia um processo de reconstrução com o preço semelhante ao capital humano perdido durante a o conflito militar que assolou grandes potências do continente.

A dívida acumulada durante o ano deverá ser sem precedentes, por isso a importância de concentrar os esforços nas pessoas que irão pagá-la nos próximos anos.

ANÚNCIO

“A dívida criada pela pandemia não tem precedentes e terá de ser paga principalmente por aqueles que são jovens hoje, e, portanto, é nosso dever equipá-los com os meios para o serviço dessa dívida.” Afirmou o economista Draghi.

“Investimento nas pessoas”

A recuperação econômica não depende unicamente das baixas taxas de juros, tornando-as automaticamente sustentável. Os fundos do bloco precisam ter como finalidade investimentos nas pessoas, na educação, pesquisa e infraestrutura produtiva, é o planejamento imediato apontado por Draghi à Europa fazer a reconstrução a longo prazo.

Draghi afirmou ainda que a educação de ver ser vista como uma ação imediata para investimento. Ou seja, os jovens deveram ser o foco principal até a economia se restabeleça.

O economista mencionou também as adaptações dos gastos em relação a novas demandas da sociedade, concernentes ao desenvolvimento consciente com as causas ambientais, digitalização e aperfeiçoamento nos cuidados de saúde, este tendo em vista o trabalho remoto ampliado na pandemia.

ANÚNCIO