As ondas de calor intensas entre os meses de setembro e começo de outubro persiste em algumas regiões do Brasil, como cidades do Centro-Oeste, Sudeste e do estado de Tocantins.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho nesses lugares para uma possível consequência de um problema grave de saúde, a morte por hipertermia.
Na terça-feira (6) o alerta foi emitido como uma medida de prevenção, já que as temperaturas foram registradas com números acima da média. As regiões afetadas estão 5ºC acima da média por mais de cinco dias, podendo trazer riscos de desidratação e doenças respiratórias.
Conheça mais sobre os sintomas da hipertermia
A hipertermia acontece quando o corpo produz ou absorve mais calor do que é capaz de eliminar ao longo do dia.
Isto é, o organismo perde a função de controlar a sua temperatura corporal, em casos de temperatura média em volta dos 36,5 ºC já é considerado hipertermia, acima de 40ºC indica severidade e é necessário recorrer ao médico para um tratamento.
Os sintomas comuns da hipertermia:
- Dor de cabeça e tontura;
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Sede em excesso;
- Sensação de queda pressão;
- Confusão mental.
Um outro sintoma importante para cuidar da saúde nessa situação é a cor da urina, por isso é recomendado analisar como está a sua coloração. Em caso de amarelo-claro, infere-se pela normalidade, por outro lado as cores amarelo-escuro ou alaranjado são sinais de que o corpo não tem sido abastecido com água, e consequentemente está desidratado.
Medidas de prevenção contra a hipertermia
Além da ingestão de água constante, é aconselhável não fazer uso de bebidas alcoólicas e gaseificadas, porque desidratam o corpo. Também é necessário evitar se expor ao sol no período entre 10h e 17h, porém em casos de exceção, usar o protetor solar.
Ademais, não é recomendado realizar esforços físicos, incluindo esportes, nem estar em ambientes sem circulação de ar. Outra medida é o cuidado com a alimentação, evitando o consumo de comidas pesadas, gordurosas e frituras. A melhor opção é aderir à ingestão de alimentos ricos em água, como frutas, legumes e verduras.
