Aglomeração: cientistas de Oxford e Massachusetts avaliam o risco de se reunir

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Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, em conjunto a pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, em inglês), nos EUA, elaboraram uma tabela com os possíveis riscos de contágio e proliferação da Covid-19 durante reuniões de pessoas. 

 A tabela considera fatores como a colocação e retirada constante de máscaras, o tempo de contato com outras pessoas, a ventilação do local, a quantidade de pessoas presentes e até o que elas estão fazendo, seja cantar e conversar quanto gritar ou ficar em silêncio. 

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Este novo estudo, divulgado no periódico de saúde “The BMJ”, tem como intuito ajudar as pessoas a avaliarem os riscos de aglomeração, mesmo em pequenas quantidades. Com a chegada das festas de finais de ano, é recomendável ter cautela e consciência, pois o vírus permanece nos continentes e ainda não há uma campanha de vacinação. 

Aglomeraçãao: cientistas de Oxford e Massachusetts avaliam o risco de se reunir
Fonte: (Reprodução/Internet) 

Entenda como funciona a tabela de contágio

A avaliação da preparação da tabela levou em consideração categorias qualitativas e relativas do risco de contágio da Covid-19 de pessoas assintomáticas. Na sua divisão, avalia-se contato curto e contato prolongado entre variáveis de locais bem ventilados e pouco ventilados, comportamentos como falar e uso de máscara, entre outros.

Em espaços bem ventilados e de contato curto com o uso ininterrupto da máscara, verifica-se um baixo risco de contágio, em contraparte sem o acessório de segurança o risco se torna moderado. No contato prologando em espaços de baixa ocupação e ao ar livre e bem ventilado, o não uso da máscara ainda é de alto risco.

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Em espaços de alta ocupação, independente da ventilação e bem arejado, com contato curto ou prolongado, caso se abstenha do uso da máscara o risco é igualmente alto, e aumenta caso alguém fale ou cante nestes ambientes.

A tabela também informou que depende da quantidade de pessoas presentes, do tempo de contato e de outros fatores como qualidade da máscara usada e o tipo de ventilação. 

Pesquisadora comenta a importância dos alertas à população 

A diretora do Laboratório de dinâmica de fluidos na transmissão de doenças do MIT e uma das autoras do estudo, Lydia Bourouiba, consultada pelo portal da BBC News Brasil declarou que o risco de infecção é determinado por muitos fatores, e todos eles estão conectados, por isso a elaboração de uma tabela detalhada.

“Nenhum estudo determinou risco absoluto de cada atividade, mas, nessa tabela queremos que as pessoas avaliem o risco relativo de cada situação. Assim elas se adaptam, pois se você entrega uma só regra rigorosa, algumas pessoas só seguem por um curto tempo ou não seguem. É difícil pedir à população que fique em alerta máximo por meses”, acrescentou ela.

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