Cientistas conseguem regenerar células do nervo óptico de camundongo

ANÚNCIO

Em uma recente pesquisa, foi informado que cientistas australianos da Universidade de Melbourne foram capazes de descobrir uma nova alternativa para recuperar células dos organismos de camundongos.

As células em questão são referentes as do nervo óptico, eram danificadas e foram cultivadas em uma placa de Petri. A pesquisa foi publicada pela Scientific Reports, onde foi informado que os resultados podem auxiliar em futuros tratamentos a doenças como o glaucoma.

ANÚNCIO

Danos às células nervosas em crescimento podem levar a resultados irreversíveis e que mudam vidas, pois uma vez que as fibras nervosas amadurecem, elas perdem a capacidade de se regenerar após uma lesão ou doença.

Cientistas conseguem regenerar células do nervo óptico de camundongo
Fonte: (Reprodução/Internet)

Regeneração pode auxiliar em futuros tratamentos médicos

Após as análises dos dados divulgados, ficou concluído por parte dos cientistas como que ocorre o estímulo de crescimento das nervuras ópticas após o acidente. A melhoria foi responsável pela nova ativação da proteína protrudina, parte do mecanismo regenerativo de uma célula nervosa.

Segundo internos do projeto, com mais pesquisas auxiliadas a esta, será possível que futuros tratamentos sejam alcançados utilizando meios parecidos com o da regeneração. Dentre os mais comuns, está o para glaucoma, uma junção de doenças ópticas que danificam o nervo da visão ligado ao cérebro.

ANÚNCIO

Keith Martin, da Universidade de Melbourne, afirmou que a regeneração é mais forte qualquer técnica utilizada no passado. A especialista abordou que parecia impossível regenerar o nervo óptico e que, contudo, a pesquisa mostrou potencial para realizar isso com a terapia genética.

Pesquisa está nos estágios iniciais

O atual estudo ainda está nos estágios iniciais e tem como objetivo entender exatamente como a molécula estrutural protrudina, presente na formação de neurônios, atua para dar suporte ao crescimento celular.

Nesse estudo, os cientistas estimularam as células nervosas nos olhos a produzirem mais protrudina para ver se isso ajuda a proteger as células de danos, ou até mesmo repará-las após o ferimento.

Testes em camundongos foi realizado com sucesso

Em células do nervo óptico cultivadas em uma placa de Petri, os pesquisadores mostraram que o aumento da produção de opsina estimula a regeneração das células nervosas cortadas a laser. Em comparação com as células não tratadas, seus axônios delgados puderam se regenerar em distâncias mais longas e em menos tempo.

Em seguida, camundongos adultos receberam terapia genética — injetada diretamente no olho —contendo instruções para que as células nervosas aumentassem a produção de protrudina. Embora possa parecer doloroso, cientistas afirmaram ser realmente seguro realizar esse procedimento.

Ao final, após algumas semanas após as experiências com os animais, foi constatado que os ratos testados possuíam mais célula nervosas vivas em suas retinas do que o outro grupo de controle. Os estudiosos do projeto pretendem avaliar se o procedimento pode ser realizado com o objetivo de reparar neurônios danificados posteriormente a uma acidente na medula espinhal.

ANÚNCIO