China é a única grande economia que cresceu em 2020 – Entenda

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Ainda que em meio a pandemia, em posição de epicentro da doença, a China foi a única economia crescente no ano de 2020. O governo chinês pretende organizar um novo plano quinquenal para estimular o consumo interno.

A China se tornou uma exceção este ano entre os principais mercados do mundo que foram prejudicados pela pandemia do novo coronavírus. Na economia do país oriental, houve uma recuperação mais rápida que o esperado pelos especialistas.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê o crescimento do PIB chinês em 1% com o progresso de investimentos em ativos fixos em diversos setores, como produção industrial, imobiliária, setor automotivo e setor cultural (salas de cinema).

China é a única grande economia que cresceu em 2020 - Entenda
Fonte: (Reprodução/Internet) 

Medidas consolidativas que recuperaram a economia

O motivo para a consolidação da recuperação econômica é o rápido controle pandêmico em solo chinês. Com a chegada do vírus, o governo decretou rígidas medidas de confinamento. Em abril, três meses após a imposição, o bloqueio de Wuhan já estava suspenso o que resultou no setembro de zero infecções locais.

Pequim também adotou uma série de medidas de apoio ao setor produtivo, com o intuito de proteger o emprego, algo fundamental para o governo que possui sua estabilidade social como meta de empregar cerca de cinco milhões de pessoas.

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Com isso, sua iniciativa voltou-se para a aplicação de créditos e subsídios às empresas, estimulando a priorização do investimento no setor público em áreas como logística e infraestrutura, uma vez que são ambas grandes geradoras de postos de trabalho e diminuição do desemprego.

Plano de crescimento econômico focado no consumo interno

Como indicação das cifras de vendas no varejo e suas importações, o consumo interno na China é fraco. Logo, para fortalecer este consumo, é prioridade reduzir a dependência das importações. O governo chinês pretende lançar um novo plano econômico.

O Plano Quinquenal que dirigirá a segunda economia do mundo entre 2021 e 2025, será apresentado no Comitê Central do Partido Comunista no mês de novembro. O evento contará com os ‘Padrões da China 2035’ e outros projetos com os quais permite Pequim se tornar um país de riqueza e poder, conforme objetiva.

O novo plano enfatiza a necessidade de explorar completamente o mercado chinês e o potencial da demanda nacional, estabelecendo um novo padrão de desenvolvimento que inclua circulação dual entre o interior e o exterior.

Segundo dados do FMI o gasto nacional dos consumidores chineses é de 38,8% do PIB, em comparação com 66% nos Estados Unidos.

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