Neste domingo (18) no Chile, milhares de manifestantes se reuniram na Praça Itália, no centro de Santiago em celebração a 1 ano de protestos por maior igualdade social no país. Contudo, os atos se transformaram em confronto com a polícia e igrejas foram invadidas e vandalizadas.
O movimento estava acontecendo desde de manhã de forma pacífica, mas durante a tarde houve uma desordem e início de confusões nos locais. No primeiro momento de conflito, foram registrados atos de violência entre torcedores do Colo Colo e do Universidad de Chile.
Após isso, os confrontos entre manifestantes encapuzados e policiais passaram a ser mais intensos, como o incêndio de veículos blindados da polícia pelos civis. O episódio resultou em 5 pessoas detidas e 5 policiais feridos.
Igrejas são saqueadas e queimadas
A igreja La Asunción, próxima da praça onde foi reunido a concentração para a movimentação, foi invadida e completamente incendiada por pessoas encapuzadas. Ela foi a segunda igreja já atacada pelo grupo ainda no domingo.
O foco do protesto não era atingir igrejas, tendo em vista que o movimento ocorreu de forma pacífica por durante horas em volta da instituição cristã. Mas com o passar do tempo, foram elas os principais alvos de destruição por civis.
A cúpula da igreja foi atingida pelo fogo e caiu em seguida, motivo que foi comemorado pelos invasores, conforme vídeos que a imprensa chilena revelou. Antes do fogo atingir a igreja Assunção, outra igreja havia sido saqueada e queimada, mas os bombeiros conseguiram conter as chamas.
Reformas sociais eram o principal foco da celebração
A comemoração do primeiro aniversário desde o início dos protestos no Chile, cujo principal objetivo era a exigência por uma igualdade social havia sido marcada uma semana antes da votação do plebiscito constitucional histórico, o que estava gerando boas expectativas a população.
Segundo pesquisas feitas durante o ato, inúmeros manifestantes e grupos sociais se reuniram de maneira tranquila e harmônica, enquanto balançavam suas bandeiras, pulavam e gritavam slogans para que seja feito no país algumas profundas reformas sociais.