Butantan apresenta vacina chinesa ao Ministério de Saúde

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Com a chegada da pandemia de novo coronavírus, se instaurou uma verdadeira corrida entre as principais nações do mundo em busca da produção de uma vacina que seja capaz de imunizar a população.

O número de infectados pela Covid-19 já chega próximo de 24 milhões, com as mortes alcançando a marca de 819.609 até o momento (26 de agosto). De acordo com consórcio de veículos de imprensa, 116.692 dessas mortes são no Brasil, que já contabiliza 3.674.721 infectados pela doença.

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Com um número tão alto de infectados, diversas instituições não estão medindo esforços para viabilizarem a produção de vacina no Brasil. O Butantan é uma delas, e o diretor do instituto apresentará nesta quarta-feira (26), o projeto para a confecção da CoronaVac ao Ministério da Saúde.

Butantan apresenta vacina chinesa ao Ministério de Saúde
Fonte: (reprodução/internet)

Aspecto financeiro pode atrapalhar na produção da vacina

O Instituto Butantan, em parceria com o laboratório Sinovac, da China, já começou os testes de vacinação no Brasil. Tiveram início em 21 de julho, e abarcará apenas os profissionais da área da saúde em primeiro momento.

Porém, para tornar a produção da vacina viável para o restante da população, será necessário um aporte financeiro. Segunda-feira (24), João Doria, governador de São Paulo, informou que solicitou R$1,9 bilhão ao Ministério da Saúde, a fim de arcar com os custos da produção da vacina chinesa.

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Doria tem esperança de que a quantia seja liberada em breve, principalmente após reunião de Dimas Covas, diretor do Butantan, com Eduardo Pazuello, atual ministro interino da Saúde.

Dimas irá apresentar o projeto da CoronaVac ao então ministro, a fim de facilitar com que a verba seja liberada para a confecção da vacina. O diretor ainda reiterou que “essa vacina é para os brasileiros, não é para os paulistas”, reforçando a urgência na aprovação da quantia.

Mais sobre a CoronaVac

A vacina, já utilizada em testes clínicos na China, é considerada segura por especialistas. Ela não conta com o coronavírus em sua composição, o que diminui os riscos de qualquer complicação que venha acontecer com a aplicação.

Conta com partes mortas ou inativas do vírus em sua solução, o que garante que o mesmo não consiga se reproduzir no corpo. Além disso, induz o corpo a produzir uma resposta imunológica eficaz ao combate do novo invasor.

Dimas Covas ainda falou um pouco sobre a diferença entre essa vacina e a de Oxford: “A vacina de Oxford é uma tecnologia nova que não foi ainda utilizada na produção de outras vacinas, que não foi utilizada em outras vacinas […]”, concluiu o diretor.

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