Bolsonaro está negociando a adoção do voto impresso

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Nesta segunda-feira (7), o presidente Jair Messias Bolsonaro prometeu no Palácio da Alvorada em frente de seus apoiadores lutar pelo retorno do voto impresso. O presidente disse que está conversando com lideranças do Parlamento. 

O intuito da conversa do Bolsonaro é a possibilidade de implementar o voto impresso nas próximas eleições. O argumento de Jair Bolsonaro é que o sistema eletrônico é suscetível a fraudes de votação.

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No entanto, o presidente não mostrou provas de que o sistema seja falho. Jair Messias Bolsonaro diz que o voto impresso é algo que o povo quer. No segundo turno das eleições municipais, Bolsonaro já havia dito sobre o voto impresso. 

Bolsonaro está negociando a adoção do voto impresso
Fonte: (Reprodução/Internet)

Bolsonaro diz que sistema eletrônico está suscetível a fraude

Em 29 de novembro, o presidente do Brasil havia sinalizado que faria uma defesa do voto impresso. Até então, o tema era abordado de forma aleatória, sem nenhum indício de que se tornaria uma demanda concreta. 

A urna passou a ser implementada no Brasil em 1996. Desde então, Bolsonaro foi eleito por esse método seis vezes, como deputado federal. Os filhos do presidente também foram escolhidos em eleições via urna eletrônica

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Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, as urnas são independentes e não ficam integradas a nenhum tipo de rede, evitando assim qualquer tipo de hackeamento. Já o voto impresso está mais suscetível a manipulação

STF não concorda com decisão de voto impresso  

O assunto está ganhando fama entre os apoiadores nas redes sociais e, também entre os deputados bolsonaristas. No último domingo (6), alguns manifestantes se reuniram na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para pedir voto impresso. 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da deputada Bia Kicis (PSL-DF) que tramita no Parlamento, estima que a impressão de um comprovante de voto custaria aos cofres públicos cerca de R$2,5 bilhões ao longo de dez anos. 

Em setembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) se posicionou contra e decidiu pela inconstitucionalidade do voto impresso. O tema também tem sido negado pelo presidente do TSE, Robert Barroso. 

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