Mortes por Covid-19 no Brasil continuam acima da segunda onda na Europa

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Apesar dos números estarem próximos, o Brasil com mais de 154 mil mortes por Covid-19 e Europa contabilizando mais de 151 mil mortes, o território brasileiro continua acima do continente europeu mesmo com a segunda onda da doença avançando por lá. 

A partir da pesquisa feita pelo Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC), nas últimas semanas os dados apontaram que o Brasil ocupa a terceira posição com mais número de óbitos por 100 mil habitantes. 

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Quem ocupa o primeiro lugar é a República Tcheca, apresentando uma taxa de 6,53 por 100 mil habitantes. Logo após está a Romênia com a taxa de 4,76, enquanto o Brasil 3,58. Vale ressaltar o fator da faixa etária, cujo Brasil possui uma idade mediana menor que a Europa.

Mortes por Covid-19 no Brasil continuam acima da segunda onda na Europa'
Fonte: (Reprodução/Internet) 

Queda de casos e óbitos não englobam todo o território brasileiro  

O pico da Covid no Brasil durou um pouco mais de três meses. No começo de junho até quase o final de agosto, atingiu uma média de mil mortes por dia. Em contrapartida, setembro e nas últimas semanas de outubro, o número tem diminuído de forma contínua.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em seu último relatório semanal sobre a Covid-19, assinalou que São Paulo, Minas Gerais e Paraná têm grande probabilidade de diminuição do número de casos. 

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O momento de queda na maioria dos estados não simboliza a ocorrência em todo o país, como é o caso de Amazonas, Pará, Santa Catarina, Maranhão e Sergipe, em que os números voltaram a crescer. Assim pode ser também em Aracaju, Fortaleza, Macapá, Belém, Distrito Federal e Manaus.

Segunda onda desperta medidas restritivas na Europa 

As informações do ECDC indicam que durante os dias 1 e 17 de outubro, o total de mortos na União Europeia foi de 9,1 mil. Isso evidencia a disseminação do vírus entre os europeus crescendo no intervalo de duas semanas. 

A segunda onda de coronavírus pode fazer com que a pandemia Europa se concentre como epicentro novamente, como foi no primeiro semestre deste ano. Há uma necessidade urgente de reinstalar as regras e medidas para que não seja preciso um lockdown. 

Como a cidade de Madrid, cujo uso de máscaras em ambientes abertos estava sendo dispensado, pela estabilidade e queda que a cidade se encontrava, mas agora com o avanço da doença foi obrigatório o uso do acessório de proteção mesmo ao ar livre.

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