Recentemente uma igreja surgiu na mídia por ser acionista da empresa britânica Hipgnosis, que há três anos vem adquirindo os direitos de milhares de músicas de sucessos. Dessa forma, a igreja se tornou coproprietária de músicas famosos da cultura pop, como Single Ladies da Beyoncé, Umbrella da Rihanna e o hit SexyBack de Justin Timberlake.
Até o momento a instituição cristã já investiu mais de US$ 1 bilhão em músicas de artistas como Barry Manilow e Blondie, Chic e Mark Ronson. A última aquisição financiada por ela foi em canções como I’m Your Baby Tonight de Whitney Houston, End Of the Road do Boyz II e Don’t Be Cruel de Bobby Brown.
O retorno deste investimento para a Hipgnosis, para a igreja da Inglaterra e para as gestoras de fundos Aviva, Investec e Axa acontece quando as músicas são tocadas em rádio ou apresentadas em algum filme ou programa de televisão.
Investimento garante estabilidade financeira e renda segura
Conforme divulgado no portal BBC News, os fundadores da Hipgnosis, Merck Mercuriadis e Nile Rodgers estão satisfeitos com a atuação da empresa no mercado na música, tendo em vista que o negócio garante uma estabilidade financeira e uma renda segura por muitos anos.
Isso se deve ao fato de que por mais que a economia do mundo esteja oscilando, a indústria da música continua em ascensão, devido às circunstâncias em volta das pessoas, elas não deixaram de ouvir suas músicas.
“Se você pegar uma música como Sweet Dreams (Eurythmics) ou Livin’ On A Prayer (Bon Jovi), estamos falando sobre três ou quatro décadas de renda segura […] Então a música é sempre consumida e sempre gera renda” comentou Merck Mercuriadis.
Streaming fez empresa resistir a pandemia
Durante a pandemia da Covid-19 serviço de streaming aumentou gradativamente em uma média mensal de 22% entre os meses de março e julho. Com isso, a lucratividade por meio desse serviço alavancou, tanto para a Hipgnosis quanto a Igreja britânica.
O fundador Mercuriadis acrescentou que ele teve essa percepção de que o streaming estava mudando o cenário da indústria da música, a tornando muito bem-sucedida. Isso porque as pessoas que antes escutavam música de graças, hoje estão dispostas a pagar por elas.
A assinatura mensal permite a estabilidade e o crescimento gradual da indústria da música. Nesse cenário, estima-se que 88 milhões de pessoas assinam serviços de streaming nos Estados Unidos, isso corresponde mais de um quarto da população.
