União Europeia abre novas investigações antitruste contra Amazon

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Nesta terça-feira (10), a União Europeia (UE) anunciou uma investigação contra a Amazon por práticas de concorrência desleal. A empresa é acusada de utilizar dados não compartilhados de comerciantes na França e Alemanha, seus maiores mercados no continente.

De acordo com a Comissão Europeia, braço executivo da UE, o uso de dados não públicos de vendedores do mercado pode permitir que a Amazon evite os riscos normais da concorrência no varejo e tire proveito de seus serviços de mercado na França e na Alemanha.

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A Comissão ainda afirmou que números muito grandes de informações não compartilhadas, sobre demais vendedores, são utilizados com o objetivo de auxiliar as vendas da empresa de Jeff Bezos em prol de outros comerciantes do próprio marketplace.

União Europeia abre novas investigações antitruste contra Amazon
Fonte: (Reprodução/Internet)

Amazon nega todas as acusações feitas

Após ser acusada de utilizar dados, a companhia afirmou via declaração que nenhuma empresa considera mais os pequenos negócios, ou os apoiou ao decorrer das últimas duas décadas, do que a própria, negando assim todas as acusações feitas contra ela. Atualmente, a Amazon também atua com vendas terceirizadas.

Por meio da declaração, a companhia ainda disse que existem mais de 150 mil firmas da Europa que estão ativas comercializando através de sua plataforma. Com isso, foram gerados dezenas de bilhões de euros em rendas anuais, bem como houve a criação de inúmeros empregos.

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Comissão Europeia abre nova investigação contra empresa

A Comissão Europeia também declarou que abriu outra investigação a fim de determinar se a Amazon oferece titulação especial aos vendedores que usam seus serviços de logística e de distribuição, especialmente na cobiçada seção “caixa de compra” presente na página da plataforma.

De acordo com a vice-presidente executiva na Comissão Europeia, Margrethe Vestager, as ferramentas da companhia devem concorrer de forma justa, e que se suas regras favorecem determinado grupo de comerciantes, esta prática vai contra às normas antitruste propostas pelas autoridades.

“As condições de concorrência na plataforma da Amazon devem ser justas. Suas regras não devem favorecer artificialmente suas próprias ofertas ou beneficiar os vendedores que usam os serviços de logística e entrega da Amazon”, disse Margrethe Vestager.

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