O trabalho remoto vem se tornando uma alternativa mais atraente para o mundo corporativo. E come ele, qualquer pessoa pode trabalhar de qualquer parte do mundo, como o caso da diretora administrativa de uma corretora de Wall Street, Sadie Millard.
Antes da pandemia chegar aos Estados Unidos, Sadie, moradora de Manhattan, decidiu visitar seu namorado nas Ilhas Bermudas, no Caribe, quando a partir disso, Nova York passou a fechar toda a sua economia devido a transmissão da Covid-19.
Ao invés de voltar para a sua casa, Sadie decidiu ficar no Caribe e trabalhar remotamente de lá. Logo depois, as ilhas Bermudas lançou um programa de um ano para para vistos de trabalho, para arrecadar dinheiro devido a crise econômica que estavam enfrentando com a pandemia.
Nomadismo digital em Bermudas
Com o programa Trabalhe a partir de Bermudas, que entrou em vigor no dia 1 de agosto, Millard está esperando a aprovação do seu pedido para conseguir um certificado de residência de um ano em Bermudas. Ela poderá viver e trabalhar remotamente por um ano no território britânico.
Essa proposta é uma novidade para aqueles que desejavam trabalhar remotamente com uma certa flexibilidade de lugar e de horário. E esse tipo de programa que a Bermudas está oferecendo é um estilo de vida, denominado de “nômade digital”.
A maioria das 131 solicitações que Bermudas recebeu foi de empresários, como Millard, que já possuem um bom tempo de carreiras em cidades grandes, geralmente são norte-americanos que passaram anos os seus finais de semana nas Ilhas do Caribe.
Outros países estão aderindo a proposta
Para quem quiser ficar em home office em Bermudas, deve realizar a solicitação de visto e reembolsar uma taxa de US$263 (R$ 1415). Além disso, conta com uma taxa de US$ 2 mil para indivíduos e US$ 3 mil para famílias — respectivamente R$ 10,7 mil e R$ 16 mil).
Outros lugares do mundo estão adicionado os vistos para trabalho remoto, como a ilha caribenha de Barbados, que abriu suas portas para a proposta dia 24 julho. A Geórgia, também é um país que anunciou um programa similar, mas ainda não divulgou mais detalhes.
Esses lugares encontraram nessa proposta uma forma de salvar a economia de suas regiões, tendo em vista que a maioria é sustentada pelo turismo, o qual foi bastante atingido pela pandemia com o fechamento de fronteiras e de aeroportos.
