Depois da divulgação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, no dia 26 de março. A contaminação se alastrou pelo país, por meio de um tipo de transmissão chamada de “comunitária”, em que não se sabe onde, exatamente, a pessoa contraiu o vírus.
A crise política no Brasil foi de encontro a pandemia, com as atitudes do chefe de Estado, Jair Bolsonaro, após afirmar desacreditar das consequências da e também da falta de transparência dos dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS).
As manifestações em prol do governo Bolsonaro, nos Estados brasileiros, comandadas pelo próprio presidente, desobedeceram às leis de recomendação e proteção, defendidas pela Organização Mundial da Saúde, com o intuito de evitar a propagação do vírus Sars-Cov-2.
Início da crise da Covid-19 no Brasil
Em junho deste ano, o Ministério da Saúde juntamente o presidente da República apagaram os dados que informavam o número total de pessoas contaminadas e óbitos pela Covid-19 e as tabelas que mostravam a curva de evolução da doença no país desde a sua chegada.
Após a parda dos dados na plataforma oficial, os números consolidados dos infectados pelo coronavírus, os demais Poderes e a sociedade civil passam a repercutir e a criticar a atitude do órgão, exigindo transparência nos dados.
A ocultação dos dados fez com o Ministério Público entrasse em ação, pedindo explicações ao ministro da saúde da época, general Eduardo Pazuello. Este foi um dos episódios que marcaram a acirrada crise entre a pandemia e o cenário político atual.
Panorama atual da crise
Contabilizando novamente o número de casos óbitos o cenário de setembro traça a prolongação da pandemia ainda no país. Os últimos dados desta segunda (7), foram de 310 óbitos pela Covid-19 acompanhado pelo contabilização de 10.273 novos casos confirmados.
Em São Paulo, o estado mais atingido pela doença, tem apresentado queda em óbitos, em internações e em novos casos. Apesar de quase 127.000 vidas perdidas pela Covid-19, a crise política ainda permanece.
Nesta última segunda (7), em um evento de 7 de setembro, o presidente percorreu 400 metros entre o Palácio da Alvorada e a Praça dos Bandeiras. Após isso Bolsonaro saiu do carro que estava e foi cumprimentar dezenas de apoiadores que o aguardavam.
