Pesquisa aponta que 2020 é um dos piores anos para proteção digital

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De acordo com a recente pesquisa chamada 2020 Business Threat Landscape, da companhia de segurança Bitdefender, este ano está caminhando para se tornar um dos piores no que diz respeito aos termos de cibersegurança.

A pesquisa aponta que as empresas globais também se tornaram vulneráveis na internet ao ter que adaptar de modo urgente seus serviços para uma medida remota, o que acabou por prejudicar a eficácia de suas seguranças.

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Além dos funcionários que também tiveram que se adequar a uma nova realidade, foi revelado que mais da metade das empresas se mostraram despreparadas. Até então, o distanciamento social ainda está sendo seguido na maioria delas.

Pesquisa aponta que 2020 é um dos piores anos para proteção digital
Fonte: (Reprodução/Internet)

Falta de planejamento agravou cenário

A pesquisa apontou que a falta de planejamento, tanto por parte das empresas quanto dos usuários, teve um grande peso para agravar o cenário que tornou a proteção digital vulnerável. Essa carência também diz respeito a cuidados mais simples, como utilização constante de senhas antigas.

Grande parte desses problemas poderiam ser evitados ou resolvidos. O relatório de Bitdefender mostrou que quase dois terços (64%) de todas as vulnerabilidades não corrigidas estão relacionadas a erros de segurança detectados antes de 2018. Os serviços financeiros e médicos foram os mais afetados.

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“Cibercriminosos também podem explorar vulnerabilidades em softwares de gerenciamento de dispositivos de nível empresarial, ferramentas populares de análise de rede usadas por profissionais de segurança, editores de texto e código-fonte e até mesmo softwares populares de reprodução de mídia”, afirmou o documento.

Hackers utilizam pandemia como meio de ataque

De acordo com os pesquisadores envolvidos no projeto, cerca de 47% dos ataques virtuais, relatados ao nível de rede, exploram protocolos de distribuição de documentos e portas seriais. Foi levantado que quatro, a cada dez e-mails que mencionem a Covid-19, são malwares, phishing ou fraudes.

Ataques virtuais podem ser encomendados

Enquanto os oportunistas se aproveitam de mudanças repentinas na alocação de mão de obra, outros cibercriminosos usam estratégias e técnicas avançadas (muitas vezes atribuídas a grupos patrocinados pelo estado) para invadir empresas e instituições. São os chamados “hackers de aluguel“.

De acordo com a empresa de segurança, a pandemia fez com que a infraestrutura da empresa fosse redesenhada para suportar o trabalho remoto. Ela também disse que as mudanças nas políticas e configurações podem abrir novos vetores de ataque, e os agentes de ameaça podem ser usados ​​por um longo tempo.

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