Nesta semana foi divulgado uma nota da empresa farmacêutica britânica AstraZeneca anunciando que seria interrompido os testes da vacina de Oxford, a principal aposta de imunização dos governos, devido ao adoecimento inesperado de um paciente.
A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, comentou nesta quarta-feira (9) que as possíveis vacinas contra a Covid-19 só estarão disponíveis para a população em geral daqui a dois anos.
A expectativa muda um pouco porque adia os planos de muito. Contudo, tem-se a informação de que os grupos de risco podem ser imunizados em 2021.
As vacinas contra a Covid-19
Com a principal aposta de vacina de Covid-19 suspensa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a imunização contra a doença só ocorreria em meados de 2022.
Ao redor do mundo, foram divulgados cerca de 179 vacinas em experimento contra o coronavírus, e 34 delas já estão sendo testadas em humanos, segundo registros da OMS. Para ocorrer a fase de testes em voluntários, elas precisam responder eficientemente 3 etapas.
Várias vacinas já estão a caminho da fase 3, como a vacina Russa e vacina de Oxford, mas ainda depende de um longo caminho com cerca de milhares de participantes para comprovar sua eficiência.
“Muitos acham que no início do próximo ano chegará uma panaceia que resolverá tudo, mas não será assim: há um longo processo de avaliação, licenciamento, fabricação e distribuição”, comentou Soumya Swaminathan nas redes sociais da OMS.
Campanha de vacinação em massa
O principal objetivo levantado pela OMS, é que a vacina atinga em geral toda a população mundial, e que isso poderá se iniciar em 2021 com os grupos de risco como mencionado. A especialista indiana afirmou que pela primeira na história, será necessário bilhões de doses de uma vacina.
A Comissão Europeia já confirmou que sua investida para a vacina contra a Covid-19 será em torno de uma compra de 1,1 bilhão de doses de cinco vacinas experimentais. As cinco vacinas diferentes serão distribuídas para a população.
Entre as vacinas mais destacadas, estão:
- A britânica Oxford;
- A francesa Sanofi,
- A alemã Curevac;
- As americanas Johnson e Johnson e Modern.
O procedimento delas estão apresentando resultados promissores até então, mas ainda nenhuma garantia eficiente.
