Nesta quinta-feira (12), o Mercado Livre anunciou que irá aproveitar o progresso que o comércio eletrônico está tendo para expandir seus serviços criando mais três centros de logísticas no Brasil em 2021. O plano deve gerar até 13.500 empregos no país, o que representa 55% da receita da empresa argentina.
Os centros logísticos estarão espalhados pelo país, sendo distribuídos pelas regiões Sudeste (4) e Sul (1). Com a nova unidade, a empresa aumentou o número de unidades no Brasil de três para oito, com uma malha logística total de 600 mil metros quadrados.
À Reuters, o CEO do Mercado Livre, Marcos Galperin, disse que a inauguração do novo armazém vai ajudar a aumentar as entregas. O Brasil tem prazo de entrega até dois dias. Vale ressaltar que a empresa anunciou recentemente que terá frota exclusiva de quatro aeronaves para agilizar o transporte.
Mercado Livre adotará prática única
Quatro dos cinco novos centros da companhia serão adeptos à modalidade fulfillment. Isso significa que elas atuarão de forma a permitir que o Mercado Livre controle totalmente a logística, desde o recebimento do produto até a separação, embalagem e transporte do mesmo.
Uma das vantagens de investir nesta forma é eliminar a dependência dos fornecedores parceiros pelos Correios. Basta enviar o produto para o centro de distribuição e o Mercado Envios cuidará de todo o resto. Atualmente, a empresa possui um departamento de fulfillment em Louveira (SP).
“Isso vai nos ajudar a ampliar o volume de entregas que fazemos em até dois dias no país […] Estamos tendo despesas menores com entregas, inclusive com questões ligadas à segurança, e ganhando produtividade”, afirmou o presidente-executivo Marcos Galperin.
Novidade aumenta competição no mercado
Essa iniciativa aumenta a competitividade da empresa em um setor cada vez mais polêmico. A Amazon, que se esforça para aumentar seus negócios no Brasil, anunciou esta semana a abertura de mais três centros logísticos por aqui, enquanto o Magazine Luiza inaugurou 81 lojas só no terceiro trimestre.
