Alguns tratores e colheitadeiras que dispensam motoristas já estão disponíveis e podem chegar no mercado antes dos carros autônomos. As ‘máquinas do futuro’ estão cada vez mais próximas de alcançar a autonomia completa.
Suas funções se concentram no campo e em seguir uma rota pré-determinada, tomando decisões com o máximo de precisão sem correr risco ou exceder a velocidade. Essas são algumas das características já existentes nas máquinas agrícolas.
O agronegócio é um dos setores mais avançados em automação, e o seu investimento em máquinas independentes tende a alavancar e garantir mais sucesso ainda ao setor. O processo de autonomia completa está em fase de testes e ainda sem previsão para o mercado.

Máquinas estão prontas para uso, mas o mercado desfavorece
As explicações para a incerteza dentro do mercado, envolvem três motivos. Até o momento houve pouco interesse e procura do consumidor. Também a falta de acessibilidade às tecnologias e internet no campo acabam interferindo na decisão de obter uma máquina altamente tecnológica.
O terceiro motivo é a ausência de uma legislação específica na veiculação de automóveis autônomos. Apesar da internet no campo ainda ser restrita e de difícil acesso, especialistas acreditam que elas já estão prontas para o uso e a disposição do produtor rural.
Tendo em vista a vantagem de se obter uma máquina independente em um setor que apresenta alto crescimento, espera-se que a apropriação de uma tecnologia que ofereça um aumento na produtividade.
Como funcionam as ‘máquinas do futuro’
A tecnologia das máquinas agrícolas vem com um operador na cabine 100% independente e uma central de controle externa que define todas as operações. Além de todas as máquinas estarem conectadas e possuírem autoajuste para colheita e outras atividades.
Os níveis de automação das máquinas, estão organizados em cinco categorias:
- Primeiro nível: assistência do condutor que é uma decisão feia totalmente pelo operador;
- Segundo nível: automação parcial que pode auxiliar na condução, apesar do controle total ser ainda do condutor;
- Terceiro nível: a locomoção é por conta própria e o condutor precisa assumir apenas em condições extremas;
- Quarto nível: automação alta em que o motorista pode assumir o controle mas não é necessário;
- Quinto nível: etapa final em que a máquina garante automação completa e não precisa de um condutor presente.
Embora vários setores tenham sido atingidos economicamente devido a pandemia no novo coronavírus, o agronegócio cresceu continuamente e de forma consistente. Nesse cenário, acredita-se que o setor é capaz de investir gradativamente em novas e melhores tecnologias, como as ‘máquinas do futuro’.