Especialistas realizam manifesto contra tratamentos alternativos como a homeopatia

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Um manifesto foi produzido por 2.750 profissionais da saúde de todo o mundo, englobando 44 países. Todos se colocaram contra tratamentos alternativos que não possuem comprovação científica e o perigo do que foi chamado de “pseudociência”. 

O documento foi destinado a órgãos reguladores da União Europeia, levantando a discussão sobre a autorização de produtos que não tem eficácia terapêutica comprovada em rigor científico, comparado aos tratamentos tradicionais. 

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Por um lado, há especialistas que afirmam que os tratamentos alternativos podem ser mortais as pessoas. Por outro, existe uma comunidade que considera o manifesto uma ação repleta de interesses comerciais de laboratórios farmacêuticos. 

Especialistas realizam manifesto contra tratamentos alternativos como a homeopatia
Fonte: (Reprodução/Internet) 

Documento responsabiliza produtos alternativos pela morte de pacientes 

O manifesto que somou, em sua maioria, profissionais europeus, também foi assinado por 59 profissionais da América Latina, apresentando diversos casos de pessoas que morreram após recorrem a métodos alternativos. Ele responsabiliza os órgãos reguladores pela comercialização dos produtos não autenticados

“Eles vendem açúcar aos enfermos e os fazem acreditar que isso pode curá-los ou melhorar sua saúde. Isso já causou mortes e continuará a fazê-lo”, diz o 1º manifesto contra as pseudociências em saúde. 

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Para os trabalhadores da saúde e cientistas, tratamentos que não são comprovados pela comunidade científica só atrasam o devido atendimento aos pacientes e os possíveis resultados assertivos para a Medicina. A conversa é um grande tabu, pois o tratamento alternativo de diversas doenças vem sido disseminado pelo mundo em busca de uma vida mais saudável e sem remédios.

Homeopatia é o principal tratamento apontado 

Um dos focos principais do manifesto foi a homeopatia, uma ‘pseudoterapia’ que tem sido conhecida por todo o mundo e que até em alguns países, como o México, os profissionais da área tem sua profissão regulamentada pelo governo.

Segundo o documento aponta, tratamentos homeopáticos não passam pelas mesmas regras de controle que os medicamentos tradicionais, e devido a isso, seu uso e resultados estariam sendo questionados. Para o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e do Reino Unido, ainda são poucas as evidências que comprovem a eficácia para qualquer condição e problema de saúde.

Já a Associação Médica Homeopática Brasileira afirma que a homeopatia tem sim um viés científico. A Associação afirma que os tratamentos são baseados em dados clínicos cientificamente experimentados e também em estudos realizados em países como a Índia.

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