Nesta semana, depois da AstraZeneca informar que a distribuição de suas vacinas contra a Covid-19 se encontrava em atraso, a Índia apressou o desenvolvimento de seus compostos imunizantes. Tal iniciativa é uma demonstração de tentar contornar a pandemia o mais breve possível.
Desde que o vírus foi descoberto pela primeira vez na China em dezembro de 2019, a descoberta da vacina é considerada a melhor escolha para controlá-lo. Ao todo, o vírus já infectou 48 milhões de pessoas, causou 1,2 milhão de mortes, além de perdas econômicas.
Nesta quinta-feira (5), o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, afirmou que já se encontra alimentando o estoque do país contra o novo coronavírus ao adquirir cerca de 135 milhões de doses de diferentes imunizantes em potencial, como o da Índia.
Vacina indiana já pode ser liberada em fevereiro
Tendo apoio integral do governo local, uma vacina indiana já pode sair em fevereiro de 2021, de acordo com um cientista sênior do governo, meses antes do esperado pelos cientistas. As testagens finais se iniciaram neste mês de novembro e, até então, a droga demonstrou ser capaz e segura.
Também foi informado que uma empresa privada, no caso, a Bharat Biotech, está no caminho para desenvolver a Covaxin, em parceria com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR), organizado pelas próprias autoridades locais. Ambas não esperavam aprovar a vacina antes de junho de 2021.
“A vacina mostrou boa eficácia. A expectativa é que até o início do próximo ano, fevereiro ou março, algo esteja disponível”, informou o cientista Rajni Kant, cientista sênior do ICMR e membro da força-tarefa Covid-19, na sede do órgão em Nova Delhi, ao portal Reuters.
Potenciais vacinas estão sendo testadas globalmente
A Pfizer disse que solicitará autorização nos Estados Unidos no final de novembro. Atualmente, cerca de 45 vacinas candidatas estão sendo testadas em humanos ao redor do mundo, o que abre a possibilidade de uma vacina sair ainda este ano.
Seguindo a maior empresa farmacêutica dos Estados Unidos, estão a Moderna e a AstraZeneca, que devem obter dados preliminares sobre vacinas até o final de 2020. Caso o ritmo do laboratório indiano seguir constante, a saída de sua vacina também pode se antecipar.
