Conheça o primeiro buraco negro captado em imagem

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A primeira imagem histórica de um buraco negro, batizado por M87*, foi divulgada pelo Event Horizon Telescope (EHT) e este feito foi considerado como um avanço extraordinário da ciência. 

E agora foi evidenciado pelos cientistas que a região brilhante em volta do buraco oscila com o tempo e está se movendo. Isso decorre devido o M87* se fragmentar e consumir a matéria próxima capturada pela atração feroz de sua gravidade.

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O buraco negro cercado de brilho e gases atraídos pela gravidade, está localizado em uma galáxia distante da Terra. Possui 40 bilhões de quilômetros de diâmetro, cerca de 3 milhões de vezes o tamanho da Terra, conforme a publicação científica da Astrophysical Journal Letters.

Conheça o primeiro buraco negro captado em imagem
Fonte: (Reprodução/Internet) 

Região brilhante do anel 

Um dos resultados da pesquisa, os estudo das imagens e dados do buraco em diversos momentos e anos, pelo Instituto Max Planck de Radioastronomia na Alemanha, foi o reconhecimento da mudança de posição e intensificação do brilho no anel do M87*. 

O astrônomo Dr. Maciek Wielgus, entrevistado pelo BBC News, explica que no buraco há um fluxo de plasma e gás girando e mergulhando. O fluxo é muito turbulento, chamado de instabilidade magneto-rotacional. Por esta razão há alguma aleatoriedade no comportamento, fazendo com que as bolhas de brilho se intensifiquem e se formem em locais diferentes.

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Também foi divulgado pelo portal de notícias que o buraco negro M87* é maior que o tamanho do Sistema Solar, apresentando uma massa 6,5 bilhões de vezes maior que a do Sol, chamado pelos cientistas de ‘monstruoso’, sendo o maior que já tenha existido. 

Curiosidade sobre um buraco negro 

  • Ele é uma região do espaço onde a matéria, como plasma e gás, colapsaram sobre si mesma;
  • Possui uma forte atração gravitacional, inclusive captando a luz;
  • Surgem mediante um desaparecimento explosivo de certas estrelas grandes;
  • Podem ser gigantescos e ter bilhões de vezes a massa do sol.

E por último, os avanços científicos identificaram que podem ser detectados pela forma como influenciam o ambiente em que se encontram. 

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