Impeachment de Witzel é alvo da Alerj e da PGR

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O relatório da comissão sobre impeachment de Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro (RJ) afastado pelo STF, permanece em continuidade. O documento de 77 páginas será votado pela comissão especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

Enquanto isso, a Procuradoria Geral da República (PGR) apresenta mais uma denúncia ao governador afastado e mais 11 pessoas ligadas ao seu mandato. O motivo é acusação de ambos por liderarem uma organização criminosa para desviar recursos públicos. 

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A segunda denúncia da PGR reforça o relatório do deputado estadual Rodrigo Bacelar (Solidariedade) para o prosseguimento do impeachment de Witzel na Alerj

Impeachment de Witzel é alvo da Alerj e da PGR
Fonte: (Reprodução/Internet)

Conheça a seguir as afirmações feitas pelo relatório e a convocação de mais uma denúncia pela PGR.

Relatório aponta irregularidades no governo Witzel

A denúncia do relatório indica supostas irregularidades, como a requalificação da Organização Social Instituto Unir Saúde, que usou dinheiro público para fazer aplicações financeiras. A empresa é ligado com o empresário Mário Peixoto, preso na Operação Favorito.  

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Além disso, aponta o superfaturamento na compra de respiradores em meio a pandemia. Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) concluiu o faturamento de R$ 123 milhões pelo RJ. Três empresas envolvidas venderam os aparelhos pelo valor triplicado do preço normal. 

“Os fatos demonstram a não mais poder a supremacia do interesse privado sobre o público, o descaso com a vida e o oportunismo com a desgraça”, escreve Bacelar no relatório. Nesta quinta-feira (17) o texto será votado por uma comissão de 25 deputados. 

Segunda denúncia indica lavagem de dinheiro

A PGR denuncia Wilson Witzel pela segunda vez e a causa de agora foi o descobrimento da montagem de um esquema para desviar os recursos públicos, sendo o governador o líder de uma organização criminosa que realizava a lavagem de dinheiro. 

O documento assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo diz que a organização, somente com o esquema ilícito de contratação de organizações sociais na área de saúde, tinha por pretensão lucrar quase R$ 400 milhões ilícitos, ao final de quatro anos. 

Com isso, objetivava cobrar 5% de propina de todos os contratos. Witzel foi denunciado juntamente com mais 11 participantes do esquema, incluindo a primeira-dama, Helena Witzel.

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