Anvisa permite que testes da CoronaVac sejam retornados

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Nesta quarta-feira (11), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma declaração onde permitia que os estudos clínicos referentes ao composto imunizante CoronaVac, fossem retornados.

Após a liberação da vacina do laboratório chinês Sinovac, o Instituto Butantan exigiu que os testes reiniciassem de modo imediato. O órgão brasileiro é responsável pelo controle e distribuição das doses no país.

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Há dois dias, a Anvisa suspendeu o teste devido ao óbito de um dos voluntários. A agência relatou que não divulgou a origem do incidente em respeito à proteção e escolha dos voluntários da pesquisa. Contudo, hoje novas informações vieram à tona.

Anvisa permite que testes da CoronaVac sejam retornados
Fonte: (Reprodução/Internet)

Diretor reafirma que morte não tem ligação com vacina

Por meio de um vídeo postado na rede social do Instituto Butantan, o chefe da agência, Dimas Covas, reiterou que o encaminhamento de morte nada tem a ver com a vacina, portanto, o estudo pode ser retomado. Foi admitido pela primeira vez que o voluntário envolvido estava realmente morto.

De maneira extraoficial, foi relatado que um boletim de ocorrência da Polícia Civil de São Paulo afirmava que a natureza da morte do voluntário foi suicídio consumado. O Ministério da Segurança Pública do Conselho de Estado confirmou a informação ao Correio Braziliense por meio de nota.

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“A ocorrência de eventos adversos em um ensaio clínico não é anormal. O importante é que eventos graves sejam comunicados ao órgão regulador (Anvisa) imediatamente e investigados rapidamente”, ressaltou Denise Garrett, epidemiologista e vice-presidente do Sabin Vaccine.

Vacina chinesa é uma das mais seguras segundo Butantan

Ao comentar a retomada das pesquisas, o diretor voltou a enfatizar que a CoronaVac é uma das vacinas mais seguras em desenvolvimento, e que eles esperam que esse processo seja realizado o mais rápido possível naquele momento, pois sabem que o dia da vacinação será decisivo.

Divas Covas completou ao afirmar que a vacina é necessitada quanto antes, e por este motivo há uma urgência para que ocorra a finalização deste estudo. O diretor também agradeceu a velocidade e compreensão que a agência brasileira teve.

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